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Brasil importa mais agroquímicos no 1º semestre

Compras brasileiras de pesticidas somaram USD 2,068 bilhões

O Brasil importou 272.218 toneladas de agroquímicos no 1º semestre de 2021, de acordo com relatório da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). O resultado representa um aumento de 0.8% na comparação com as compras brasileiras de defensivos agrícolas no exterior nos seis primeiros meses de 2020, quando foram importadas 270.100 toneladas, segundo levantamento publicado no portal especializado Agropages (China)

Em dólares, as importações brasileiras de pesticidas somaram USD 2,068 bilhões no 1º semestre de 2021, de acordo com o relatório de acompanhamento da Abiquim. O valor significou uma baixa de 2,4% na relação com as compras externas brasileiras de fitossanitários, que totalizaram USD 2,118 bilhões entre janeiro e junho de 2020.

Já as exportações de agroquímicos produzidos no Brasil foi imensamente inferior, somando 21.566 toneladas no 1º semestre deste ano, o equivalente a USD 149,761 mil. As cifras representaram uma queda de 11,8% sobre as 19.285 toneladas vendidas pelos brasileiros para mercados estrangeiros, que foram equivalentes a USD 142.055 mil. Em dólares o aumento foi de 5,4%, com a valorização da moeda brasileira, o Real, frente a moeda norte-americana.

No total geral de produtos químicos para todas as finalidades, o Brasil importou US$ 25 bilhões no 1º semestre, aumento de expressivos 27,8% em relação ao igual período de 2020 – o maior valor até então registrado nesse período. A Abiquim afirma que isso ocorre em função do contexto das perspectivas positivas de desempenho da economia brasileira para o ano, com a retomada mais sólida de várias atividades que ainda sentiam severos impactos da pandemia.

Para o Presidente-Executivo da Abiquim, Ciro Marino, os resultados do primeiro semestre são simultaneamente encorajadores, uma vez que confirmam as expectativas quanto ao nível de retomada das trocas comerciais, mas gravemente alarmantes, uma vez que ainda são enormes os desafios na agenda de competitividade para transformar o potencial de investimentos do setor em projetos a serem implementados no curto e médio prazos.

“Indiscutivelmente, o mercado interno é um ativo estratégico para o Brasil e somente por meio da aceleração das reformas estruturantes, do fortalecimento da competitividade e de um sistema de defesa comercial robusto e eficaz no combate contra práticas predatórias e desleais é que conseguiremos maximizar a utilização do parque industrial já instalado e captar novos investimentos produtivos, trazendo mais empregos e renda para o Brasil nesse novo momento econômico em que já começa a ganhar forma como será o mundo pós pandemia”, destaca Ciro.

Fonte: Agrolink

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