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Boi gordo: mercado futuro indica valorização da arroba nos próximos 3 meses

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado.
O mercado físico do boi gordo ficou com preços estáveis nesta quarta-feira, dia 8. Segundo a consultoria Safras & Mercado, os frigoríficos de uma maneira geral estão esperando um movimento de alta mais consistente da carne bovina. A oferta de animais terminados permanece restrita, o que aumenta a propensão de reajustes no curto e no médio prazo.
O mercado atacadista também teve preços estáveis. A perspectiva é por preços mais altos no último bimestre do ano, período que marca o ápice da demanda de carne bovina no país. No entanto, a concorrência em relação às demais proteínas de origem animal permanece acirrada.
No mercado futuro as expectativas para a pecuária são boas. Os contratos da B3, antiga BM&F Bovespa, apontam para valorizações da arroba nos próximos três meses. Para o fim de novembro, o contrato precifica uma arroba de R$ 141,70, à vista, em São Paulo, livre de (Fundo de Assistência do Trabalhador Rural) Funrural. No contrato de dezembro indica um valor de R$ 145 e no contrato seguinte R$ 146,30.
Isto representa quase R$ 5 por arroba a mais que a referência vigente da Scot Consultoria, o que indica que correções deverão ocorrer em curto prazo, na bolsa ou no mercado físico.
Boi gordo no mercado físico (R$ por arroba)
Araçatuba (SP): 137,00
Belo Horizonte (MG): 134,00
Goiânia (GO): 128,00
Dourados (MS): 131,00
Mato Grosso: 124,00-127,00
Marabá (PA): 128,00
Rio Grande do Sul (oeste): 4,30 (kg)
Paraná (noroeste): 137,00
Tocantins (norte): 130,00
Fonte: Safras & Mercado e Scot Consultoria
Dólar e Ibovespa
Em dia de volatilidade e em linha com o exterior, o dólar encerrou em queda de 0,39%, cotado a R$ 3,264 para venda. Ao longo do dia, a cotação chegou a encostar em R$ 3,24, mas voltou a ganhar fôlego. Aqui no Brasil, os investidores se voltaram aos desdobramentos da reforma da Previdência.
Em relação ao cenário externo, o tema-chave é a reforma tributária nos Estados Unidos. Republicanos do Senado e da Câmara americana apresentaram visões divergentes sobre o projeto defendido pelo presidente Donald Trump. Enquanto muitos senadores acreditam que a implementação do corte de impostos às empresas, de 35% para 20%, pode atrasar em mais de um ano, alguns deputados defendem que saia do papel ainda em 2018.
No cenário político interno, a atenção do mercado se voltou novamente à reforma da Previdência. O presidente Michel Temer se reuniu com representantes da base governista e com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Casa Civil, Eliseu Padilha. Na reunião foi discutida uma emenda para substituir o texto original com a proposta de priorizar a idade mínima para aposentadoria, regras de transição e teto para pensões no serviço público.
Esse comportamento mais fraco do dólar teve a tranquilidade dos investidores
diante das declarações provenientes do Planalto, como pano de fundo. O que
evidencia que o governo está comprometido com a aprovação da reforma.
A expectativa para esta quinta-feira, dia 9, é que novas informações sobre a reforma, que permanecem no radar do mercado, podem ditar os rumos da moeda.
O Ibovespa encerrou com alta de 2,69%, aos 74.363 pontos. O volume negociado foi de R$ 9,359 bilhões.
Soja
Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em alta. Esta foi a terceira sessão consecutiva no positivo, reflexo do posicionamento do mercado, que aguarda o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A expectativa é de que a entidade reduza a estimativa para a safra americana de soja 2017/2018 e que corte a previsão para estoques do grão.
No Brasil, o mercado teve um dia de poucos negócios e de preços perto da estabilidade. A queda do dólar e as cotações em Chicago com pouca variação não motivaram os produtores rurais.
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Janeiro/2018: 9,98 (+2,50 cents)
Março/2018: 10,09 ( +3,00 cents)
Soja no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Passo Fundo (RS): 68,50
Cascavel (PR): 70,00
Rondonópolis (MT): 63,50
Dourados (MS): 64,00
Porto de Paranaguá (PR): 75,00
Porto de Rio Grande (RS): 74,00
Santos (SP): 73,00
São Francisco do Sul (SC): 72,50
Missões (RS): 68,50
Fonte: Safras & Mercado
Milho
Chicago registrou preços entre estáveis e mais altos para o milho nesta quarta-feira, 8. O mercado esboçou uma reação técnica frente às recentes perdas. A expectativa de uma elevação nos números de produção, produtividade e estoques de passagem dos Estados Unidos no relatório de oferta e demanda de novembro segue pressionando os negócios.
A previsão é de que a safra norte-americana do cereal seja maior do que o projetado pelo USDA no relatório de outubro. No entanto, a boa produção de etanol semanal pode levar a entidade a subir a estimativa de consumo do milho, neutralizando, talvez, um novo acréscimo de estoques. As exportações dos EUA continuam muito fracas e seguem como ponto central para este falta de impulsividade nos preços, além da colheita ainda em andamento.
No mercado brasileiro, os preços ficaram estáveis e houve registro de negócios no Centro-Sul do país.
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Dezembro/2017: 3,48 (-0,5 cent)
Março/2018:  3,61 (-0,25 cent)
Milho no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Rio Grande do Sul: 32,00
Paraná: 28,00
Campinas (SP): 34,00
Mato Grosso: 20,00
Porto de Santos (SP): 29,50
Porto de Paranaguá (PR): 29,00
São Francisco do Sul (SC): 29,50
Fonte: Safras & Mercado
Café
Depois de uma sessão volátil, o café arábica na Bolsa de Nova York (Ice Futures US) terminou o dia com preços mais altos. O mercado operou tanto no terreno negativo quanto positivo, buscando uma acomodação técnica.
O aumento na estimativa da produção mundial pela Organização Internacional do Café (OIC), indicando uma maior tranquilidade para os compradores, segue como fator de pressão.
Já o café conilon na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe),  fechou em baixa. As cotações foram pressionadas no dia por fatores técnicos, com o mercado buscando consolidação ao longo do dia. A entrada da safra do Vietnã ao final do ano se mantém como fator baixista.
No Brasil os preços do café ficaram estáveis. O mercado esteve um pouco mais movimentado que nos dias anteriores, mas sem grandes volumes. Houve alguns negócios conforme a necessidade dos vendedores. O comprador começa a procura por cafés finos, mas não está indo muito além da sua base de compra, por isso negócios para esse tipo de café segue amarrado, saindo conforme a necessidade do produtor rural.
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – em cents por libra-peso
Dezembro/2017: 125,75 (-1,05 cent)
Março/2018: 129,20 (-1 cent)
Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – em US$ por tonelada
Novembro/2017: 1.858 (-US$ 13)
Janeiro/2018: 1.810 (-US$ 14)
Café no mercado físico – R$ por saca de 60 kg
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 455-460
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 460-465
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 410-415
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 355-360
Fonte: Safras & Mercado
Previsão do tempo
A madrugada desta quinta-feira é marcada por muita nebulosidade em toda a região central do país devido a alta umidade e áreas de instabilidade atuando na região. O destaque fica para a região Centro-Oeste, que apresentou pancadas de chuvas durante a noite e começo da madrugada em seus três estados com volumes elevados de chuva. Choveu também em São Paulo, tanto no interior quanto na faixa litorânea e região metropolitana, porém com intensidade menor.
Sul
Um sistema de baixa pressão no oceano mantém as nuvens carregadas espelhadas pelo Sul do Brasil nesta quinta-feira. Quase toda região tem tempo instável, com previsão para pancadas de chuva a qualquer momento. Apenas no extremo oeste do Rio Grande do Sul é que o tempo fica firme. Não há previsão para elevados volumes de chuva, mas no interior do Paraná, a chuva que ocorrer pode ser acompanhada por granizo e trovoadas.
Na costa do Rio Grande do Sul tem potencial para rajadas de vento de moderada a forte intensidade e a sensação é de tempo abafado, principalmente em Santa Catarina e no estado paranaense.
Sudeste
As instabilidades continuam atuando no Sudeste do Brasil e as pancadas de chuva ocorrem principalmente entre a tarde e a noite em toda região. No interior de São Paulo e no triângulo mineiro segue o risco para eventual queda de granizo. Os maiores volumes de chuva são esperados para o norte de Minas Gerais.
O sol aparece na maior parte do dia, as temperaturas sobem um pouco mais que nos dias anteriores e a sensação é de tempo abafado, principalmente no interior paulista e mineiro.
Centro-Oeste
A condição de tempo instável continua no Centro-Oeste. Os ventos no alto da atmosfera, a umidade e o calor formam as nuvens carregadas na região. As pancadas de chuva ocorrem ainda alternadas por períodos de tempo firme e com a presença do sol, o que aumenta a sensação de tempo abafado nos três estados e no Distrito Federal. As pancadas ocorrem acompanhadas por trovoadas e com potencial para queda de granizo no interior dos estados.
Nordeste
A frente fria se afasta do sul da Bahia, mas ainda tem muitas nuvens espalhadas pela região. As pancadas de chuva ocorrem a qualquer momento, com acumulados significativos no centro-oeste baiano, na metade sul do Maranhão e do Piauí.
O tempo fica firme na faixa que vai desde o norte maranhense até o Rio Grande do Norte, com a presença do sol, poucas nuvens e sensação de calor. Em todas as demais áreas nordestinas a chuva que ocorrer é isolada, com baixos acumulados e sempre alternada por períodos de sol.
Norte
As condições do tempo mudam pouco no Norte do Brasil. As instabilidades seguem atuando e formam nuvens carregadas ao longo do dia, que provocam pancadas de chuva, sempre alternadas por períodos de tempo firme e com sol. As pancadas ocorrem acompanhadas por descargas elétricas e os maiores acumulados ocorrem na metade oeste da região e também no sul do Tocantins.
Fonte: Somar Meteorologia
Fonte: Canal Rural

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