Os fitonematoides representam uma ameaça silenciosa, mas devastadora, para a agricultura brasileira. Esses organismos microscópicos parasitam as raízes das plantas, comprometendo seu desenvolvimento e causando danos que vão muito além do que é visível. Ao atacar as raízes, os fitonematoides criam portas de entrada para patógenos, como fungos de solo, agravando ainda mais os problemas, o que pode resultar em necroses e podridões.
A análise é de Lucas Carvalho, Coordenador de Educação e Capacitação Técnica da NOOA Ciência e Tecnologia Agrícola, empresa brasileira referência em soluções biológicas, que promovem o equilíbrio e a resiliência dos sistemas produtivos agrícolas.
De acordo com Carvalho, os impactos causados pelos fitonematoides no processo produtivo merecem a atenção do produtor rural, pois são muito significativos. “Podemos citar a desuniformidade no crescimento, a redução da capacidade de absorção de água e nutrientes, a redução da produtividade e, em casos mais graves, a inviabilização econômica de áreas agrícolas”, pontua.
Prejuízos causados pelas fitonematoides – De acordo com a Sociedade Brasileira de Nematologia, os prejuízos causados por esses parasitas ultrapassam R$ 35 bilhões por ano, destacando-os como uma das principais ameaças à rentabilidade e sustentabilidade do setor agrícola.
O Coordenador de Educação e Capacitação Técnica da empresa brasileira NOOA acrescenta que, no Brasil, os fitonematoides afetam amplamente as culturas de exploração econômica, reforçando a necessidade de ferramentas eficazes para proteger as raízes e garantir a saúde do solo.
“O desafio de atender à crescente demanda por alimentos deve ser enfrentado com práticas agrícolas que equilibrem alta produtividade e sustentabilidade ambiental. Nesse cenário, a adoção de boas práticas agrícolas, como medidas preventivas, rotação de culturas, uso de variedades menos suscetíveis e ferramentas biológicas de proteção, torna-se essencial. Entre essas ferramentas, os bioinsumos se destacam como aliados indispensáveis. Além de ajudar no manejo dos fitonematoides, os bioinsumos contribuem com a regeneração do solo, tornando-o mais resiliente e produtivo”, explica Carvalho.
Fonte: Rodrigo Capella