As Infecções do Trato Urinário (ITU) de cães e gatos são condições comuns que podem afetar tanto machos quanto fêmeas, prejudicando a saúde e bem-estar dos animais. As ITUs ocorrem mais frequentemente em cães do que em gatos. A maioria das ITUs em cães envolve infecção bacteriana do trato urinário inferior, como em bexiga e uretra, porém, a ascendência de diversos tipos de bactérias ao ureter e rins é um problema que pode se tornar grave e que ocorre como consequência da ITU inferior. Uma atenção especial, entre todas as bactérias, deve ser dada à Escherichia coli. Embora a doença inflamatória do trato urinário inferior (DTUI) seja mais comum em gatos, infecções bacterianas são raras nesta espécie. Menos de 2% dos casos de DTUI em gatos são causados por infecções primárias do trato urinário.
“A maioria da ITUs em cães provém da flora intestinal ou cutânea que ascende através da uretra à bexiga. A capacidade da bactéria em se aderir à superfície epitelial do trato urinário impede a sua remoção através do fluxo da urina e permite a sua proliferação através das micções. Estudos relacionam a maior frequência das ocorrências de ITU às fêmeas e aos animais idosos, porém distúrbios que diminuem a frequência de micção ou o volume de urina eliminado, ou que resultam no aumento de urina residual, facilitam a ocorrência da enfermidade nos animais de companhia”, explica a médica-veterinária Patrícia Guimarães, promotora técnica de Animais de Companhia da Vetoquinol Saúde Animal.
“Inúmeros fatores possibilitam o desenvolvimento de um quadro complicado de ITU nos cães: interferência na micção normal, anormalidades anatômicas, lesões nas barreiras mucosas, alteração no volume ou composição da urina ou imuno comprometimento sistêmico. Vale lembrar que os gatos são menos afetados que os cães, mas também podem apresentar este quadro”, detalha a especialista.
Os sintomas mais comuns de infecções urinárias são aumento da frequência das micções, dificuldade para urinar, dor intensa durante ou no final da micção, presença de sangue na urina, aumento da frequência cardíaca, bem como incontinência e mudança do local de costume para urinar. Em casos específicos, podem ser observadas dor abdominal, febre e pus na urina – deixando-a com uma característica mais turva.
Patrícia recomenda a atenção dos tutores quanto às alterações na urina e no ato de micção de seus pets e que procurem pelo auxílio de um profissional médico-veterinário para avaliar o animal e tratá-lo de forma assertiva e de acordo com os exames complementares que são determinantes para o sucesso do tratamento. “O diagnóstico deve ser baseado através do histórico, avaliação clínica, sedimento urinário e urocultura. A urocultura é um dos exames mais importantes nesse processo, já que ela possibilita a identificação da bactéria que está acometendo o trato urinário. Esse exame permite que o médico-veterinário escolha o antibiótico mais específico e eficaz para o tratamento.”
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Fonte: Irvin Dias – Texto Comunicação Corporativa