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Assinepar pede prorrogação de prazo para plantio de milho e feijão

O presidente da Assinepar (Associação dos Sindicatos do Núcleo Sudoeste do Paraná), Oradi Francisco Caldatto, encaminhou um ofício ao secretário de Política Agrícola do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Neri Geller, no dia 19 de janeiro, solicitando alteração nas datas previstas no Zoneamento Agrícola, de maneira a prorrogar em dez dias o prazo previsto para o plantio do milho e do feijão, segunda safra, para os municípios das microrregiões de Pato Branco e Francisco Beltrão. Dessa forma, compreendendo os municípios: Pato Branco, Mariópolis, Itapejara d’Oeste, Bom Sucesso do Sul, Renascença, Marmeleiro, Verê, Vitorino, Mangueirinha, Francisco Beltrão, Chopinzinho, Coronel Vivida, São Jorge d’Oeste e Pranchita.

No documento, Caldatto justifica a solicitação explicando que nesta safra agrícola (2017/2018) houve um comportamento atípico do clima, quando o plantio teve início com déficit de chuvas, o que comprometeu o início do plantio, ainda mais que as primeiras chuvas se iniciaram somente após o dia 28 de setembro, data em que as culturas de verão deveriam estar totalmente implantadas. A situação atrasou consideravelmente o desenvolvimento das plantas, do plantio até a sua maturação.

Ele ressaltou ainda que, para complicar mais a situação neste início de 2018, houve o excesso de chuvas, que está fazendo com que os produtores percam toda a cultura do feijão, não possibilitando o plantio da soja, que este ano, especificamente, poderia ter sido plantada até dia 14 de janeiro. “Também estamos vendo dificuldades em plantar o milho, pois no seu Zoneamento, o plantio devia ocorrer até dia 31 de janeiro”, frisou.

No ofício encaminhado por Caldatto em 19 de janeiro, ele explica que os produtores já haviam programado o plantio do milho e do feijão e adquirido adubo, sementes para o plantio após a colheita da primeira safra de feijão, soja ou milho. Mas com a combinação entre o atraso no plantio por falta de chuvas e, mais recentemente, o excesso de chuvas, a colheita da primeira safra acabou atrasando. Assim, não sendo possível plantar o milho até dia 31 de janeiro, conforme previsto pelo Zoneamento Agrícola. O problema, de acordo com o presidente da Assinepar, é que a situação vem afetando principalmente os pequenos produtores, que têm nesta segunda safra a renda de manutenção de suas propriedades.

Caldatto ressaltou ao secretário de Política Agrícola do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Neri Geller, que a alteração solicitada ocorre em caráter emergencial e tem por objetivo recuperar um pouco do prejuízo ocasionado com o retardo do plantio da primeira safra, as subsequentes perdas decorrentes do clima.

Na tarde desta quinta-feira (1), Caldatto contou que foi informado extraoficialmente que há grandes chances de a solicitação ser atendida, tendo em vista que o problema afeta não apenas os produtores, mas também toda a sociedade. Até a próxima semana, acredita ele, a decisão será publicada oficialmente.

Além de presidente da Assinepar, Oraldi Caldatto também é presidente do Sindicato Rural de Pato Branco e representante da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) no Sudoeste.

Fonte:  DIÁRIO DO SUDOESTE

Imagem créditos: Sebastião Araújo

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