O mercado da soja opera com estabilidade nesta manhã de terça-feira (31) na Bolsa de Chicago. Depois da baixa agressiva da sessão anterior, o mercado se redireciona para terminar o mês e o ano comercial 2020/21 norte-americano. Assim, os principais contratos, por volta de 8h (horário de Brsília), apresentavam pequenas variações de pouco mais de 1 ponto. O novembro tinha, dessa forma, US$ 13,04 e o maio/22, US$ 13,20 por bushel.
Os traders se mantêm atentos ao clima nos Estados Unidos para a conclusão da safra americana, principalmente de olho no furacão Ida – que perdeu força e voltou a ser classificado como tempestade tropical – e nas áreas que poderiam ser afetadas prestes a serem colhidas. Do mesmo modo, a proximidade da colheita também exerce alguma pressão sobre as cotações. Mais cedo, inclusive, as cotações subiam mais forte.
Como informa a Agrinvest Commodities, em Nova Orleans, depois da passagem do Ida, há estruturas de elevação de grãos das barcaças para os navios danificadas e a retomada da normalidade para as operações podem levar tempo.
“O fluxo de grãos pelo NOLA está interrompido, fluxo que representa 60% da capacidade nacional de exportação de grãos”, afirma o time da Agrinvest. “Enquanto isso, o grão americano ficará represado, impactando seu programa de exportação que começará ganhar força a partir de outubro. Em relação à soja, se o problema de escoamento levar muito tempo para ser equalizado forçará compradores a buscar outras origens, favorecendo o Brasil.
De acordo com o último boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foi mantido o índice de lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições em 56%, o que também ajuda a deixar o mercado mais estável.
Fonte: Noticias agrícolas