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Alta dos defensivos agrícolas exige maior atenção dos produtores nas aplicações e nos custos de produção

Aumentos de preço entre 70 e 126% exigem melhoria na eficiência do uso e implementação de corretas tecnologias de aplicação

Eficiência no campo é sinônimo de trabalho realizado com sucesso e com baixo custo. Sendo assim, a busca por produtos eficientes, que ofereçam respostas satisfatórias, é um dos maiores desafios do produtor rural. Neste cenário, o alto preço dos defensivos agrícolas exige dos produtores e técnicos uma compensação através da melhoria da eficiência nas aplicações, reduzindo perdas e, consequentemente, a necessidade de reaplicação de insumos com alto custo. Para se ter uma ideia, um dos principais problemas relacionados à pulverização é a deriva, que é o desvio da trajetória das gotas da direção do alvo e ocorre quando a tecnologia de aplicação não é bem empregada na lavoura. Ela pode ser responsável por até 45% de perdas na aplicação de defensivos agrícolas, conforme aponta estudo da Cortisoja, além de atingir áreas fora das lavouras, inclusive trazendo contaminação do meio ambiente.

 Com o objetivo de reduzir esse tipo de perda, a escolha do adjuvante agrícola a ser utilizado nas pulverizações faz toda a diferença. É o que aponta o resultado de um estudo conduzido pela FAPA – Fundação Agrária de Pesquisas Agropecuárias, de Guarapuava/PR, por meio dos pesquisadores Rodrigo Ferreira, Rone Batista de Oliveira, Erik Henrique Novak e Leandro José dos Santos.

O estudo concluiu que os adjuvantes são grandes aliados do produtor rural quando associados à escolha correta da ponta de pulverização e o ajuste da pressão de trabalho, reduzindo assim o desvio da trajetória da gota e melhorando a eficácia das aplicações. Durante as análises, sete adjuvantes agrícolas foram testados com a aplicação em calda contendo glifosato, herbicida mais utilizado no Brasil e que registrou um aumento de preços entre 70 e 126% entre agosto de 2022 e o mesmo período de 2021, de acordo com dados da CONAB. O pesquisador Rodrigo Ferreira explica que, por serem produtos inertes, quando adicionados à calda de pulverização os adjuvantes tendem a aumentar a eficiência dos ingredientes ativos, sejam eles inseticidas, herbicidas ou fungicidas. “Assim como aumentar a performance das aplicações, reduzindo as perdas durante o processo de pulverização e maximizando os efeitos dos produtos fitossanitários aplicados”, pontua. Com a redução das perdas e aumento da eficiência no controle, o intervalo entre aplicações pode ser ampliado, reduzindo a necessidade de reaplicações frequentes e, como consequência, os custos de produção e impacto ao meio ambiente.

O estudo da FAPA apontou ainda que a combinação dos adjuvantes GRAP Super Gun + GRAP D-LIM, que compõem o kit PULVEREASY, da multinacional brasileira Agrocete, apresentou as melhores performances de redução de deriva em relação a outros cinco adjuvantes concorrentes, praticamente zerando a ocorrência de deriva nas aplicações. A combinação aumentou a performance das pulverizações também quando comparado ao Super Gun isolado, reforçando a importância de associar tecnologias diferentes para se obter os melhores resultados.

O estudo concluiu que é inegável a importância do uso de adjuvantes para melhorar a eficiência das aplicações de insumos agrícolas, aumentar a produtividade e reduzir os riscos de danos ao meio ambiente. As diferenças entre os adjuvantes observadas no estudo científico conduzido pela FAPA reforçam a importância dos técnicos e produtores buscarem tecnologias testadas e aprovadas cientificamente, em especial estudos feitos por instituições reconhecidas e realizados em situações reais, similares às vivenciadas pelos agricultores.

Andrea de Figueiredo Giroldo, diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico da Agrocete, enfatiza que grande parte do sucesso brasileiro no campo está associada ao investimento em tecnologia, que melhorou o manejo das culturas e trouxe um importante aumento na produtividade. “Por isso o investimento em novas tecnologias, tanto por parte do produtor quanto dos fornecedores, deve ser constante para que tenhamos uma agricultura sustentável, segura e produtiva”, reforça.

Importante destacar que, ao longo das últimas quatro décadas, o agronegócio brasileiro apresentou um expressivo crescimento e em grande medida, ligado à implementação de novas práticas no campo e à introdução de novos insumos. “Simultaneamente a Agrocete veio investindo em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, que tornaram a empresa uma das mais longevas e expressivas no segmento de nutrição vegetal especial”, afirma Andrea. Segundo a diretora da empresa sediada em Ponta Grossa (PR), berço do plantio direto na palha no Brasil, o foco é valorizar as parcerias com instituições oficiais de pesquisa, o que permite que a companhia ao mesmo tempo capte da pesquisa ideias para o desenvolvimento de novas tecnologias e valide cientificamente suas próprias soluções, levando mais rapidamente para o campo produtos inovadores e eficientes para a realidade da agricultura brasileira. Outro foco é a busca de processos e produtos cada vez mais sustentáveis, hoje toda a linha de adjuvantes da Agrocete tem certificação de biodegradabilidade e a empresa tem certificação ISO14001, reforçando nossa responsabilidade para melhor qualidade de vida.

Fonte: Carolina Cerqueira

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