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Agronegócio brasileiro: compromisso com o abastecimento

Durante a crise coronavírus, além dos profissionais da saúde e dos demais convocados nesta verdadeira guerra invisível, o agronegócio brasileiro deve assumir um compromisso moral e total com o abastecimento da população. Os agricultores brasileiros estão nos oferecendo uma supersafra. Os criadores de toda pecuária da mesma forma. O setor das frutas e hortaliças também. Conversei com o pessoal do feijão, Kicaldo, que me disseram: “não vai faltar feijão”.

O que está acontecendo é a corrida aos supermercados. Famílias que consomem 3 a 4 quilos por mês estão comprando 15 quilos. Outra fonte atacadista, o Roldão, ontem venderam 35% acima do ano passado e 50% mais de carne.

Agora, nas regiões mais populares, com maior dificuldade de renda, isso não está acontecendo segundo a Abras – Associação Brasileira dos Supermercados. Por quê? Onde não tem dinheiro sobrando para fazer estoque de comida, o fenômeno das compras gigantescas não existem. Temos alimentos no país, na agropecuária brasileira e esse momento será lembrado no futuro, valorizando as produtoras e produtores rurais brasileiros. Agora, um comitê de abastecimento de alimentos precisa ser criado.

Restrições ao fluxo do transporte. Restrições a trabalhadores envolvidos no setor do agronegócio, nas agroindústrias, no comércio, nos serviços e principalmente na logística, podem criar vácuos de abastecimento pela velocidade das reposições das gôndolas, gerado pelo medo, o pior de todos os vírus. Medo mata muito mais.

Estaremos acompanhando e cobrando veementemente a questão da logística e do fluxo de reabastecimento de alimentos para a população. A Agrishow, maior feira do país, foi cancelada no final de abril em Ribeirão Preto. Se não houver alimento nos supermercados, tenha certeza ouvinte, internauta, telespectador da Jovem Pan, o problema não está nos agricultores brasileiros, e se o preço subir, saiba da mesma forma, o problema não está nos agricultores, está na gestão dos fluxos para o reabastecimento e outros custos fora das porteiras das fazendas. E numa corrida desnecessária aos supermercados.

A Hora do Agronegócio. Hora da Superação, confiança e responsabilidade.

Fonte: Jovem Pan Por José Luiz Tejon

Crédito: DP

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