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Agrodefesa reforça estado de alerta e ações de prevenção contra a gripe aviária em Goiás

Agência publicou nesta quarta-feira (4/6) nota técnica para orientar produtores, responsáveis técnicos por granjas avícolas e população sobre medidas necessárias para evitar a introdução da doença no Estado.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que segue em estado de alerta máximo e mantém ações intensificadas de vigilância ativa e passiva para a detecção precoce da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em todo o Estado de Goiás. O reforço nas ações ocorre após a confirmação de caso de gripe aviária em ave silvestre no Zoológico de Brasília, anunciada pelo Governo do Distrito Federal no dia 3 de junho de 2025, além da ocorrência de casos no estado de Minas Gerais e em plantel comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

Até o momento, não há registro da doença em Goiás, mantendo-se o status sanitário de livre da gripe aviária no Estado. No contexto de prevenção, a Agrodefesa havia publicado o Decreto Estadual nº 10.693/2025, em maio, instituindo estado de emergência zoossanitária preventiva, medida que permite maior agilidade na mobilização de recursos e execução de ações de contingência em todo o território goiano.

Na Nota Técnica nº 1/2025, publicada nesta quarta-feira (4/6), a Agrodefesa apresenta orientações detalhadas para produtores rurais, responsáveis técnicos, especialmente de granjas avícolas, população em geral e órgãos parceiros, com foco na biosseguridade, vigilância e notificação imediata de casos suspeitos.

Entre os destaques das ações realizadas pela Agência estão reforço na fiscalização e monitoramento do trânsito de aves e produtos de origem animal, especialmente oriundos de áreas com focos confirmados; intensificação da vigilância ativa em criatórios de aves silvestres e locais com aglomeração de aves (como lagos, represas, zoológicos); fiscalização rigorosa de eventos com aves e controle de biosseguridade nas granjas; capacitação de equipes técnicas e do Grupo Especial de Emergência Zoossanitária; educação sanitária contínua com foco em sinais clínicos e canais de notificação; articulação com órgãos parceiros como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde, Ibama, ICMBio, reforçando a importância da vigilância e notificação de casos suspeitos; e sensibilização da cadeia produtiva sobre a adoção de medidas de prevenção e obrigatoriedade imediata de suspeitas.

Orientações para produtores e responsáveis técnicos
Os produtores rurais responsáveis por granjas avícolas devem adotar medidas rigorosas de biosseguridade, como: controle rigoroso de acesso às granjas, com restrição total de entrada de pessoas não autorizadas; implementação e manutenção de barreiras sanitárias (rodolúvios, pedilúvios, troca de roupas e calçados); manutenção de telas e cercas ao redor das instalações; eliminação de árvores frutíferas no perímetro da granja; controle efetivo de moscas e roedores; regularização e manutenção da documentação cadastral da granja e realização de monitoramento diário dos plantéis.

Já os produtores de aves de subsistência devem garantir que suas aves não tenham contato com aves silvestres, utilizando instalações teladas, com fornecimento de água e alimento apenas no interior das instalações. Também devem estar atentos aos sinais da doença e notificar a Agrodefesa se identificarem sintomas suspeitos, tanto em aves domésticas quanto silvestres.

As atribuições ao responsável técnico de granjas avícolas incluem garantir a correta aplicação das medidas de biosseguridade; monitorar rotineiramente os procedimentos de limpeza, desinfecção e controle de acesso de pessoas e veículos; acompanhar o controle de pragas, como moscas e roedores; realizar monitoramento clínico contínuo das aves; capacitar e orientar os colaboradores quanto à biosseguridade e aos sinais da doença e notificar imediatamente à Agrodefesa, caso identifique sinais clínicos suspeitos.

Medidas gerais
Para proteger a avicultura goiana, é importante também a colaboração de toda a população. Qualquer pessoa, em área urbana ou rural, que observe aves com sinais clínicos suspeitos [como dificuldade respiratória, secreção ocular ou nasal, andar cambaleante, torcicolo ou sinais neurológicos, cianose nas extremidades (pernas, crista e barbela)] ou mortalidade anormal, deve notificar a Agrodefesa. No caso de aves silvestres, a notificação também pode ser feita diretamente ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).

Em nenhuma hipótese aves doentes ou mortas devem ser manipuladas ou movimentadas. Funcionários de granjas ou pessoas que tenham tido contato com aves doentes e apresentem sintomas gripais devem procurar o serviço municipal de saúde.

A notificação pode ser feita por meio do sistema e-Sisbravet (bit.ly/SISBRAVET), pelo WhatsApp: (62) 99816-4128, ou diretamente nas unidades regionais da Agrodefesa, cujos contatos estão disponíveis em https://goias.gov.br/agrodefesa/unidades-regionais. A Agrodefesa reforça que o consumo de carne de aves e ovos permanece seguro.

Fonte: Governo de Goiás

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