O agricultor Adair Balen, 60 anos, morreu ontem ao ser atacado por um enxame de abelhas, na localidade de Linha Subida Grande, em Ronda Alta, no interior do Rio Grande do Sul.
De acordo com familiares, a vítima saiu por volta das 8h para tirar pasto a cerca de 500 metros de sua residência. No local, o homem foi atacado por um enxame de abelhas. Ele chegou a correu por alguns metros, tentando se desvencilhar, mas não conseguiu.
O Samu, a Brigada Militar e Polícia Civil de Ronda Alta foram chamadas ao local. No entanto, a vítima já estava morta quando chegaram.
Com equipamento adequado e utilizando-se de fumaça, vizinhos ajudaram a afastar as abelhas.
Segundo a Rádio Navegantes, apenas na última semana, este foi o terceiro ataque de abelhas registrado no município de Ronda Alta.
Recomendações
A orientação das autoridades é que a população tome alguns cuidados:
*Evitar movimentos bruscos e excessivos quando próximo a colmeias;
*Não gritar, porque as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente os agudos;
*Evitar operar qualquer máquina barulhenta próximo a colmeias. Examine a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados;
*Ensinar as crianças a se prevenir e não matar as abelhas, vespas ou marimbondos;
*Se for atacado, proteja o pescoço e o rosto das picadas, com a ajuda de uma camisa ou outra vestimenta. Se a ferroada ocorrer na cabeça e/ou pescoço, procure imediatamente auxílio médico;
*Pessoas alérgicas a picadas de insetos devem evitar caminhadas em áreas de mata;
*Caso seja alérgico a picadas, peça orientação a um médico;
*Caso alguém seja picado, é importante que faça a remoção imediata dos ferrões, pois eles continuam liberando peçonha gradativamente. A sua retirada interrompe esse processo;
*Afaste os animais domésticos do enxame porque qualquer barulho pode irritar o enxame e desencadear o ataque;
*Após a picada, a abelha perde seu ferrão e a bolsa de peçonha e morre. No entanto, isso não ocorre com vespas e marimbondos. Após picar, eles estão prontos para atacar novamente;
*Em casos de formação de colmeias em residências, o proprietário deve acionar um apicultor especializado para a remoção do foco. Nos casos mais críticos, acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.
Fonte: AGROemDIA
Crédito: Embrapa Por Ronaldo Rosa