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Adolescentes conhecem funcionamento de fazenda e despertam desejo de trabalhar com agronegócio

Mesmo morando num pólo do agronegócio e alguns com os pais trabalhando na Fazenda Itamarati – Amaggi, em Campo Novo do Parecis, a cerca de 360 km de Cuiabá pela BR-364, os estudantes do 1º ano da Escola Estadual Argeu Augusto de Moraes não conheciam a realidade do campo. A maioria sequer pisou em uma lavoura.

Por meio do projeto Farmday, realizado pelo Instituto Farmun e Fundação André e Lucia Maggi – FALM em parceria com a Amaggi, cerca de 30 alunos e professores da escola estadual tiveram a oportunidade de conhecer como funciona uma fazenda, do administrativo às lavouras, tecnologia empregada, maquinário, classificação e a algodoeira. A visita foi realizada na terça-feira (22/08).

Os olhos dos estudantes eram de encantamento, empolgação e do desejo futuro de poder trabalhar com o agronegócio, assim como seus pais. O estudante Luís Fernando da Silva é filho de um funcionário da algodoeira e nunca tinha ido ao local de trabalho do pai.

“Minha expectativa era muito grande de conhecer a lavoura, o campo. Queria ver como era a algodoeira, como é a administração e no futuro poder vir trabalhar aqui. Quis aproveitar e desfrutar desse momento”, contou.

Um dos locais onde mais atraiu a curiosidade dos alunos foi a lavoura de algodão. Eles puderam matar a curiosidade de saber como se forma a lavoura, como é o processo até a colheita e o que ocorre depois do algodão retirado do campo.

“Essa experiência é bem interessante e muito produtiva. Estou gostando bastante de conhecer setores bem legais da fazenda como a agricultura digital, a algodoeira, o setor de classificação. É tudo muito novo e estou aprendendo mais sobre o agronegócio”, disse a estudante Saluá de Melo Santos Gomes.

O analista de projetos sociais da Fundação André e Lucia Maggi (FALM), Paulo César Silva Costa Júnior, aponta que a experiência do Farmday tem esse viés de permitir que os jovens conheçam a realidade do campo, as oportunidades profissionais e as áreas envolvidas na operação de uma fazenda.

“O diferencial é que trouxemos alunos da Escola Estadual Argeu Augusto de Moraes, que vivem na vila Itanorte, cujos pais e os parentes trabalham aqui na fazenda e eles puderam perceber que há oportunidades de trabalho para eles. Essa ação tem o objetivo de despertar o interesse do jovem em trabalhar no agro e integrar o subprograma de qualificação e empregabilidade da Fundação André e Lucia Maggi”.

O diretor executivo do Instituto Farmun, Michel Muniz, destacou que os estudantes puderam perceber que se na cidade há oportunidades de trabalho, no campo também tem e em várias áreas do conhecimento.

“Eles entenderam todos os processos, viram como tudo funciona com tecnologia e sustentabilidade, foi muito bom. A demanda do campo aumentou muito e há muitas oportunidades de trabalho em áreas como enfermagem, TI, logística, dentre outras”.

Para Adriana, diretora da Escola Estadual Argeu Augusto de Moraes, desde o convite para participar do dia na fazenda da Amaggi, os alunos estavam com muitas expectativas e ansiosos pelo evento.

“Estou muito feliz com a parceria, é um trabalho maravilhoso. Nossos alunos achavam que a fazenda era só o campo e a algodoeira. Mas com a visita tivemos a oportunidade de conhecer todo o avanço tecnológico dentro da Amaggi. Este é um trabalho brilhante e espero que eles façam outras vezes e trazendo mais conhecimento por meio desse trabalho maravilhoso”.

Fonte: Crop AgroComunicação

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