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Abertura do 12º CBA destaca desafios para o fortalecimento da cotonicultura no Brasil

Parcerias com outros países, pesquisas, inovações tecnológicas e controle de pragas são algumas das ações importantes para o futuro desse setor que cresce a cada safra colhida no Brasil

Teve início na manhã desta terça-feira, 27 de agosto, a 12ª edição do Congresso Brasileiro de Algodão (CBA). Na solenidade de abertura do evento, que reúne esse ano em Goiânia mais de dois mil inscritos vindos de 20 países e 21 estados brasileiros, o presidente da Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Milton Garbugio, destacou que “produzir muito não basta. É preciso produzir com qualidade e eficiência do jeito certo e no tempo certo pra agradar quem vende e quem compra nosso algodão.”

Na sequência, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação – ABC, Embaixador Ruy Carlos Pereira, endossou a fala do presidente da Abrapa acrescentando a importância da reflexão sobre o futuro do setor através da cooperação técnica do Brasil com outros países da África e da América Latina, “fortalecendo as parcerias entre produtores e institutos de pesquisa objetivando o uso da fibra natural frente aos sintéticos, que em tempos de sustentabilidade não deixa dúvida de que o algodão é a melhor solução.” O embaixador aproveitou para desejar votos de êxito no evento, que se reveste de grande importância, aprendizado e debate para buscar soluções para os desafios, aprimoramento de políticas públicas e ações no setor algodoeiro.

Também subiram ao palco o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Antônio Carlos de Sousa Lima Neto representando o governador do estado, Ronaldo Caiado; e o deputado José Mario Schereiner, Presidente do Sistema FAEG/SENAR, representando o Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, João Martins. Na oportunidade, quando a Abrapa comemora seus 20 anos de existência, foram homenageados os ex-presidentes da Associação, João Luiz Ribas Pessa, Jorge Maeda, Eduardo Logemann, João Carlos Jacobsen Rodrigues, Haroldo Rodrigues da Cunha, Sérgio de Marco, Gilson Pinesso, Arlindo Moura e o presidente da atual gestão, Milton Garbugio.

A Associação comemora esse ano duas décadas de trabalho incessante em busca da defesa dos interesses dos produtores de algodão e da qualificação da cotonicultura no país. Os resultados começaram a aparecer em 2001 quando o Brasil garantiu a autossuficiência da produção e abastecimento da indústria nacional. Hoje, o país é o quarto maior produtor e segundo exportador da fibra para os mercados mais exigentes do mundo. A safra 2018/2019, que ainda está sendo colhida em 1,6 milhões de hectares, aponta uma produção de 2,1 milhões de toneladas de plumas de algodão para exportação, segundo dados da Abrapa. Somados a esse número estão 700 mil toneladas de pluma com destino ao abastecimento do mercado interno, de acordo com a Abit, Associação Brasileira da Indústria Têxtil.

Marcaram presença na abertura, ainda, presidentes das associações estaduais de algodão, secretários de estado, presidentes de entidades, presidentes das empresas parceiras do setor, parlamentares, sindicatos rurais e imprensa.

Fonte: AgriPress

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