A busca por vinhos de excelência começa no solo. Com o olhar voltado para o equilíbrio e a vitalidade das videiras, a Acadian Sea Beyond desenvolve o Projeto Vinho, que investiga como a bioestimulação com extratos da alga marinha Ascophyllum nodosum aprimora o desenvolvimento das plantas, o que se reflete diretamente na qualidade final dos mostos.
O estudo une ciência, experiência e sustentabilidade, mostrando que vinhedos mais equilibrados e resilientes produzem uvas com melhor relação açúcar-acidez e maior expressão aromática – atributos essenciais para a qualidade enológica, ou seja, para o conjunto de características que determinam o potencial e a excelência de um vinho do campo à vinificação.
Realizado em parceria com consultores, enólogos e centros de pesquisa, o Projeto Vinho acompanha todo o ciclo produtivo – da videira ao vinho – e está estruturado em três frentes principais: ensaios agronômicos em campo com diferentes variedades e manejos, análise de parâmetros fisiológicos e produtivos e avaliação química e sensorial dos vinhos obtidos.
“Mais do que aumentar a produtividade, nosso propósito é demonstrar que a bioestimulação pode ser uma importante aliada da vitivinicultura de qualidade, fortalecendo o equilíbrio das videiras e o potencial enológico das uvas”, explica Joaquín Sosa Villegas, chefe de negócios do Cone Sul na Acadian Sea Beyond.
Segundo Villegas, o Projeto Vinho também reforça o compromisso da Acadian com produtores e vinícolas que valorizam sustentabilidade, rastreabilidade e diferenciação.
O projeto envolve vários países da América do Sul, mobilizando equipes da Acadian no Chile, Argentina, Uruguai e Brasil, abrangendo, dessa forma, diferentes condições de solo, clima e variedades de uvas. Essa diversidade permite observar os efeitos da bioestimulação em contextos reais, ampliando as evidências científicas sobre seus benefícios para a qualidade do vinho.
Todo o processo envolve a bioestimulação com extratos de Ascophyllum nodosum, que utiliza compostos naturais, aminoácidos, vitaminas e polissacarídeos, obtidos dessa alga marinha exclusiva do Atlântico Norte. Adaptada a condições extremas entre marés e variações de temperatura de -22°C a 38°C, a alga desenvolve compostos bioativos que conferem resistência a estresses ambientais. Aplicados às videiras, esses extratos ajudam a mitigar o estresse, estimulam o crescimento radicular, equilibram a fisiologia e favorecem a absorção de nutrientes, resultando em vinhedos mais saudáveis e uvas de melhor qualidade.
Ao longo do processo, serão compartilhados resultados de campo, indicadores agronômicos e análises enológicas, incluindo dados sobre composição de mostos e vinhos, como polifenóis, antocianinas, acidez e aromas, além de avaliações sensoriais com painéis de degustação.
“O Projeto Vinho reforça o papel da Acadian Sea Beyond como parceira estratégica da vitivinicultura moderna, contribuindo para uma produção mais sustentável e para vinhos cada vez mais equilibrados e diferenciados”, ressalta Joaquín.
Fonte: Mariana Tabatiano – Grupo Texto
