A manutenção da saúde mamária é um dos pilares para o sucesso produtivo e reprodutivo na pecuária leiteira. Mais do que uma questão de bem-estar, o cuidado com o úbere é essencial para prevenir doenças intramamárias, garantir a qualidade do leite e favorecer a eficiência da próxima lactação. Para isso, é fundamental adotar práticas de manejo adequadas, respeitando as particularidades do rebanho, o estado corporal dos animais e os objetivos produtivos da fazenda.
Segundo a Embrapa Gado de Leite, quartos mamários com infecções ocultas podem produzir de 25% a 42% menos leite, mesmo sem apresentar sinais clínicos¹. Já rebanhos com CCS acima de 500 mil células/mL — indicador da saúde da glândula mamária — têm perda estimada de até 6% na produção total², além de maior risco de baixos índices reprodutivos. Esses dados reforçam a importância de um diagnóstico sanitário preciso antes do início do período seco.
Para assegurar uma transição saudável, o manejo da secagem deve incluir três pilares: ajustes nutricionais, interrupção da ordenha e aplicação de medicamentos intramamários, sempre com base no estado sanitário do animal. A prática mais comum envolve a interrupção das ordenhas, associada a ajustes nutricionais planejados para reduzir a produção de leite de forma segura. Nessa fase, é essencial manter uma dieta balanceada, com controle energético e adequada oferta de fibras, vitaminas e minerais — fatores que favorecem a adaptação fisiológica da vaca e o sucesso do início da nova lactação.
Ao permitir que a glândula mamária se regenere completamente, esse processo reduz o risco de mastite e garante um úbere mais saudável e produtivo para a próxima lactação. Por isso, a aplicação de terapias intramamárias, com o uso de selante, deve ser feita conforme a realidade sanitária de cada propriedade.
“A secagem segura é uma etapa silenciosa, mas estratégica. Ela protege o úbere, melhora a qualidade do leite e garante maior longevidade e produtividade ao rebanho. É nesse momento que começamos a preparar a próxima lactação com eficiência e saúde”, afirma Chester Batista, Gerente Técnico da Zoetis.
Com foco em apoiar o produtor em todas as fases do ciclo produtivo, a Zoetis oferece um portfólio completo de soluções voltadas à sanidade mamária tanto na lactação quanto no período seco. Entre elas está Synulox® LC, um intramamário com ação anti-inflamatória para o tratamento de mastite clínica para vacas em lactação e com carência de apenas três dias. Para a prevenção de infecções intramamárias, Teat Seal é o selante de teto indicado para vacas secas, que pode ser ingerido pelo bezerro sem riscos. Já Spectramast DC, à base de cloridrato de Ceftiofur, oferece proteção prolongada da glândula mamária durante o período seco, atuando tanto na prevenção quanto no tratamento de casos ativos de mastite no período de secagem das vacas.
“Nosso papel é apoiar o produtor em cada etapa do manejo. Ao olhar para a secagem com a importância que ela tem, conseguimos construir um ciclo mais saudável, com ganhos reais em sanidade, produção e reprodução. A tecnologia deve ser acompanhada de análises técnicas, protocolos bem definidos e manejo consciente,” finaliza Chester.
Fonte: Gabriela Herdeiro



