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Do cultivo milenar à era da inteligência artificial: a evolução da produção de arroz

Celebrado em 31 de outubro, o Dia Internacional do Arroz destaca a relevância de um dos alimentos mais consumidos do planeta. Cultivado e apreciado em praticamente todos os continentes, o cereal é base da alimentação de bilhões de pessoas e tem papel fundamental na segurança alimentar global. De acordo com a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), a produção mundial de arroz em casca em 2023 alcançou 800 milhões de toneladas. A China e a Índia lideram o ranking, concentrando mais da metade do volume global.

O Brasil ocupa posição de destaque, sendo o nono maior produtor mundial e o principal fora da Ásia, com cerca de 1,3% da produção global, segundo dados divulgados pela Embrapa. Dados mais recentes do IBGE mostram que, em 2024, o país produziu 10,67 milhões de toneladas do grão, movimentando R$ 22,3 bilhões. Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentram a maior parte da produção, sendo responsáveis por quase 80% do total nacional.

Mas se o arroz é um alimento ancestral — cultivado há mais de 10 mil anos —, a sua produção hoje depende fortemente da inovação tecnológica. Da lavoura à mesa, o uso de máquinas inteligentes, sensores, sistemas de monitoramento e automação tem garantido mais eficiência, qualidade e sustentabilidade a todo o processo produtivo.

Entre as empresas que impulsionam esse avanço está a Selgron, indústria de automação com sede em Blumenau (SC). Fundada em 1991, a companhia iniciou justamente com o desenvolvimento de selecionadoras ópticas voltadas à indústria arrozeira, marcando o início de uma trajetória de inovação tecnológica.

“O arroz foi o ponto de partida da nossa história e continua sendo um setor de grande importância dentro da empresa. Desde os primeiros equipamentos, evoluímos muito em termos de tecnologia, precisão e desempenho”, comenta Carlos Bieging, Diretor de Pesquisa da Selgron. Atualmente, as selecionadoras ópticas da empresa utilizam tecnologias de última geração, como a inteligência artificial, para realizar análises precisas dos grãos, separando impurezas e produtos fora do padrão desejado.

Além das selecionadoras, o portfólio da Selgron se expandiu para atender outras etapas da cadeia produtiva, incluindo empacotadoras, dosadores, detectores de metais, controladores de peso, agrupadoras, encaixotadoras, encartuchadoras, sistemas de paletização robotizada, entre outras soluções.

“O uso de automação na indústria arrozeira traz benefícios diretos, como redução de desperdícios, maior rendimento e rastreabilidade dos processos. E isso tem sido cada vez mais relevante diante da necessidade de produzir mais com menos recursos”, destaca Bieging.

De acordo com Bieging, o Dia Internacional do Arroz reforça não apenas a importância histórica e nutricional do cereal, mas também como a tecnologia e a inovação transformam a produção, garantindo que um alimento milenar continue chegando à mesa de milhões de pessoas com qualidade, segurança e eficiência.

Fonte: Francieli Corrêa

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