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‘Eloos Citros’ foca em controle efetivo de inseto vetor do greening e na bioestimulação de pomares

Ocorreu ao longo do mês de setembro uma série de reuniões do Grupo Eloos Citros. Trata-se de uma iniciativa da companhia Sipcam Nichino, com objetivo de trazer à luz os desafios da citricultura, do controle de pragas e doenças até a bioestimulação dos pomares. Eloos Citros reúne especialistas de diferentes áreas, entre produtores, consultores e pesquisadores e percorreu as cidades citrícolas paulistas de Araraquara, Limeira e Monte Azul, a paranaense Paranavaí e a Capital Goiânia.

“Convidados abordaram o desempenho da citricultura em suas regiões de atuação na safra 2024-25. Apresentaram também alternativas para manejo eficaz dos pomares no ciclo atual, bastante desafiador”, resume Marcelo Palazim, engenheiro agrônomo, coordenador de marketing de especialidades da Sipcam Nichino.

Conforme Palazim, o programa Eloos Citros abordou em profundidade medidas para a contenção do greening, doença transmitida pelo inseto psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri). Associada a enormes prejuízos registrados pela cadeia produtiva nos últimos anos, tornou-se a principal preocupação dos produtores nos dias de hoje.

De acordo com Palazim, durante os eventos, convidados e a equipe da Sipcam Nichino apresentaram trabalhos em nível de campo que demonstram a eficácia de um grupo de inseticidas no controle do psilídeo-dos-citros: os inseticidas Fujimite® (fenpiroximato), Fiera® (buprofezina) e Trebon® (etofenprox).

“Agem sobre as fases adulto e ninfa (fases jovens) do ‘psilídeo-dos-citros’”, explica o agrônomo. “Aplicações isoladas ou combinadas dessas soluções, frente a diferentes níveis populacionais do inseto, apresentam indicadores de eficácia entre 75% e 100%.” Segundo Palazim, são números relevantes, principalmente frente à capacidade reprodutiva e de disseminação dessa praga nos pomares. “A combinação dos ativos permite a quebra efetiva do ciclo de desenvolvimento da praga”, ele reforça.

Bioestimulantes e desenvolvimento de pomares

Trabalhos centrados na bioestimulação dos pomares de laranja também foram destaques da programação do Eloos Citros. Palazim lembra que a Sipcam Nichino foi pioneira, no Brasil, no desenvolvimento de uma plataforma de bioestimulantes para aplicação na cultura, formada pelas marcas Abyss®, Blackjak®, Nutex® Premium e Stilo® Verde.

“Apresentações da agenda Eloos Citros validaram estudos da Sipcam Nichino em torno dos benefícios da tecnologia da bioestimulação”, conta Palazim. “Soluções da plataforma da companhia combinam micronutrientes e extratos de algas marinhas na formulação. Interferem favoravelmente nos processos bioquímicos, em todo o ciclo da cultura. Otimizam a absorção de nutrientes pelas plantas, a floração, o crescimento e o desenvolvimento de frutos.”

Ainda segundo o agrônomo, nos testes e pesquisas apresentados no programa Eloos Citros, o bioestímulo a pomares revelou-se efetivo na colheita de frutos mais robustos e sadios, comparados a outros advindos de áreas não ‘bioestimuladas’. “Bioestimulantes logo se consolidarão entre as estratégias centrais de manejo do citricultor. O uso adequado da tecnologia eleva ganhos e entrega relação custo-benefício favorável”, finaliza Marcelo Palazim.

Criada no Brasil em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fonte: Fernanda Campos

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