O período de estiagem, muito comum no semiárido brasileiro, é um fenômeno natural caracterizado pela falta de chuvas por longo período. Essa época do ano é marcada pelo aumento dos focos de incêndio, afetando diretamente o meio ambiente e a produção agropecuária. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), neste ano já foram registrados 47.531 focos de queimada em todo o país. O Cerrado é o bioma mais atingido, concentrando 47,9% dos registros, sendo o Mato Grosso o estado com maior número de ocorrências.
“No Brasil, a temporada de queimadas fica mais intensa entre agosto e outubro, por causa do pico da seca. Ou seja, estamos no momento mais crítico do ano. Durante esse período, elas podem atingir as propriedades rurais pela propagação natural, em razão da umidade e da vegetação seca. Além disso, há nesse período um grande índice de incêndios criminosos, ocasionados por pontas de cigarro acessas jogadas na mata, fogueiras de acampamento mau apagadas, queima de lixo dentre outros que podem muitas vezes serem ocasionadas pela própria comunidade rural”, alerta Vanessa Amorim, analista de mercado agro da Belgo Arames.
A ausência de medidas preventivas, como aceiros – faixa de terreno limpa de vegetação entre as cercas e a mata, que serve como barreira física para impedir ou atrasar a propagação do fogo– e depósitos de água, facilita a expansão dos incêndios. Por isso, produtores e produtoras devem reforçar os cuidados em suas propriedades, reduzindo materiais inflamáveis, garantindo disponibilidade de água e planejando o manejo do pasto para evitar acúmulo de material combustível perto das divisas.
O cercamento também merece atenção especial. “Por serem parte fundamental da infraestrutura das fazendas, as cercas de arame, quando atingidas pelo fogo, perdem resistência e durabilidade, pois a galvanização é queimada, reduzindo drasticamente a proteção contra ferrugem e corrosão”, informa Vanessa.
O calor intenso pode ainda deformar os fios, diminuir a força e enfraquecer postes e esticadores, deixando a cerca vulnerável a quedas e rupturas. De acordo com a especialista da Belgo, uma das formas de prevenção é manter aceiros limpos e bem conservados ao longo das cercas, reduzindo o risco de o fogo atingir o arame, além da utilização de arames de qualidade.
O importante é sempre ter o monitoramento do acero das cercas, e se caso a propriedade rural venha a ser atingida por fogo, devemos fazer uma vistoria em toda a área cercada levantando os pontos onde devemos fazer correções ou substituições das áreas afetadas.
Diante desse cenário, a Belgo Arames, referência no mercado nacional de arames, desenvolveu soluções com alta resistência a corrosão e maior durabilidade contra intempéries climáticas e proteção de áreas de preservação ambiental que geralmente tem mais umidade, como o arame liso ovalado Belgo ZZ-700 Bezinal e o arame farpado Motto, com galvanização pesada, que prolonga a vida útil mesmo após exposição a condições severas.
A telas de cercamento Belgo Javaporco também oferece maior segurança e pode reduzir a necessidade de manutenção após períodos de seca. Além dos acessórios de fixação e grampos galvanizados, que mantêm a performance da estrutura por mais tempo.
“Cercas bem planejadas e com produtos de qualidade são investimentos na proteção do patrimônio rural. Além de reduzir perdas em caso de fogo, aumentam a segurança do rebanho e otimizam o manejo da propriedade. A Belgo segue lado a lado com o produtor, oferecendo tecnologia, suporte técnico e soluções que garantem produtividade e sustentabilidade no campo”, ressalta Vanessa Amorim.
Fonte: Viviane Passerini – Grupo Texto