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Programas do CEA-IAC estão na pauta de missão diplomática à Índia, com foco em ambientes de inovação na agricultura

Diretor do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), o pesquisador Hamilton Ramos faz parte da comitiva do Programa Diplomacia da Inovação. A iniciativa, da Embaixada do Brasil na capital indiana Nova Delhi, e dos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, tem por objetivo levar à Índia profissionais e pesquisadores do Brasil dedicados a ambientes de inovação, para intercâmbio sobre tecnologias e conhecimento na área agrícola. A viagem ocorre no período de 29 deste mês até 2 de outubro.

Conforme Ramos, a agenda do evento prevê visitas técnicas a institutos de pesquisas e a propriedades rurais da Índia, por exemplo. A programação, ele acrescenta, prevê ainda encontros para troca de informações envolvendo especialistas nas áreas de inteligência artificial e dados, agricultura de precisão, ferramentas de administração de cultivos e outras. Na missão, o pesquisador será o representante oficial do IAC – Instituto Agronômico, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP.

CEA-IAC: referência global em defensivos agrícolas

Segundo o pesquisador, sua participação do programa Diplomacia e Inovação visa a divulgar e buscar parceiros para o conhecido, e reconhecido, trabalho do IAC na área de melhoramento genético vegetal. Ele também apresentará outros cinco projetos de ponta abrigados na sede do CEA-IAC na paulista Jundiaí, nas áreas de tecnologia de aplicação e segurança no uso de defensivos agrícolas. São eles: “Drones SP”, “Adjuvantes da Pulverização”, “Aplique Bem”, “IAC-Quepia” e “Unidade de Referência em Produtos Químicos e Biológicos”, com alcance regional, nacional e internacional.

Financiadas com recursos privados, essas iniciativas cobrem todo o espectro de operações envolvendo o manejo tecnológico e seguro de defensivos agrícolas. “Drones SP” leva até a pequenas, médias e grandes propriedades a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas por meio de drones.

O programa “IAC-Quepia” tem por objetivo a melhora progressiva da qualidade de vestimentas protetivas agrícolas, ou EPI agrícolas. A iniciativa reduziu no Brasil, em dez anos, de 80% para menos de 20%, o índice de reprovação de qualidade desses equipamentos, utilizados para proteger o trabalhador rural nas aplicações de defensivos agrícolas.

“’IAC-Quepia’ consolidou o CEA-IAC no cenário internacional. O centro de pesquisas figura hoje no Comitê Global da ISO e também no Consórcio Internacional de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura, formado por países como Alemanha, EUA e França”, ressalta Hamilton Ramos.

Outros dois programas atrelados aos defensivos agrícolas ganharam, igualmente, dimensão global: o “Adjuvantes da Pulverização” e o “Aplique Bem”. O primeiro trata de certificações de funcionalidade para adjuvantes agrícolas. Mais de 100 empresas de dentro e fora do país aderiram à iniciativa. O “Aplique Bem” faz treinamentos em pequenas, médias e grandes propriedades, com vistas a promover o uso correto e seguro dos defensivos.

Os números registrados até hoje pelo “Aplique Bem” impressionam. Em 18 anos de existência, são mais de 75 mil agricultores beneficiados no Brasil, acima de 1 000 municípios cobertos e de 1 milhão de quilômetros percorridos nas estradas do país. Financiado pela companhia UPL, o programa também foi exportado para oito países: África do Sul, Burkina Faso, Colômbia, Costa do Marfim, Mali, México e Vietnã, além da própria Índia.

Fonte: Fernanda Campos

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