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DNA em moscas revela presença de espécies silvestres em fazenda do Grupo HEINEKEN

Um estudo inédito realizado em uma fazenda do Grupo HEINEKEN, em Itu (SP), revelou a presença de espécies silvestres raras como a onça-parda (Puma concolor), a anta (Tapirus terrestris) e três espécies de primatas. A descoberta foi possível por meio da análise genética do material presente no trato digestivo de moscas, que habitam o território. A técnica, conhecida como iDNA (DNA derivado de invertebrados), é usada globalmente para mapear a fauna com precisão e, pela primeira vez, foi aplicada na região com o objetivo de avaliar o impacto da regeneração ambiental na biodiversidade local.

A iniciativa integra HEINEKEN Spin — ecossistema de negócios de impacto do Grupo HEINEKEN — e é resultado de uma colaboração entre a Rizoma Agro e o Instituto de Pesquisa BioCGen. A fazenda, com mais de 800 hectares dedicados à restauração ecológica e à agricultura regenerativa, abriga estações de coleta que permitem um monitoramento contínuo da fauna a partir de soluções biotecnológicas inovadoras. “O projeto começou com uma meta clara de cuidar da água e capturar carbono, mas rapidamente entendemos que restaurar a biodiversidade era um passo essencial e complementar nesse processo. Por isso, nos unimos a parceiros experientes, como a Rizoma e o Instituto BioCGen, para trazer inovação ao campo”, afirma Mauro Homem, vice-presidente de Sustentabilidade & Assuntos Corporativos do Grupo HEINEKEN.

Para realizar o estudo, foram instaladas 18 armadilhas de captura de moscas em pontos estratégicos da propriedade, respeitando o distanciamento mínimo de 600 metros entre si. Após a coleta, os insetos foram armazenados a -20 °C e submetidos a procedimentos laboratoriais que extraíram e analisaram o DNA presente em seus tratos digestivos. Como as moscas se alimentam de matéria orgânica de origem animal, o material genético identificado revela quais espécies estão presentes na região.

“Essa é uma ferramenta valiosa para mensurar, com precisão científica, os avanços da agricultura regenerativa e do restauro florestal na promoção da biodiversidade. Esse estudo se vale de recursos avançados da biotecnologia para traduzir em dados concretos o impacto positivo que buscamos gerar no território”, explica Osvaldo Stella Martins, Chief Sustainability Officer da Rizoma.

“O uso das ferramentas moleculares no levantamento e monitoramento da biodiversidade é uma realidade mundial crescente, e os resultados obtidos comprovam a eficiência destas novas tecnologias, que vêm contribuir para o entendimento do papel destas áreas na conservação da fauna e de seus serviços ecossistêmicos”, completa Pedro Galetti, CEO do Instituto BioCGen.

A ação reforça o compromisso do Grupo HEINEKEN com práticas regenerativas e com a integração entre ciência, inovação e sustentabilidade para promover uma agricultura mais equilibrada e resiliente.

Fonte: Rebecca Emy Takakua 

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