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Como é feita a previsão do tempo e por que isso é importante para o seu negócio

Para a maioria das pessoas, saber a previsão do tempo ajuda na tomada de decisões simples, que vão da escolha de qual roupa usar à necessidade de levar guarda-chuva, se dá para marcar aquele churrasco no fim de sema ou decidir pelo destino do próximo feriado. Mas compreender o comportamento do clima no curto, médio e longo prazo tem um papel ainda mais importante para empresas e governos, ao auxiliar na definição de estratégias e no planejamento de suas ações, segundo a Climatempo – a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina.

O clima influencia no que será produzido no campo e nas indústrias, como e quando essa produção vai chegar ao consumidor. Para os governos, a visão antecipada do comportamento climático colabora na elaboração de políticas de abastecimento hídrico e energético, mas também na tomada de medidas preventivas para minimizar impactos de eventos climáticos extremos sobre a população. Mas, como a previsão do tempo é feita e de que maneira essas informações chegam a cada um dos desses públicos?

Na Climatempo, a previsão do tempo envolve a análise de um grande conjunto de variáveis climáticas que permite prever tendências para os próximos dias. Isso vale para a chuva, temperatura e vento, mas também para outras grandezas como umidade do ar, tamanho de ondas, incidências de descargas atmosféricas, entre outras.

Caetano Mancini, meteorologista e Head de Comunicação e Marketing da Climatempo explica que o trabalho tem como ponto de partida os chamados modelos de previsão numérica do tempo, que são programas computacionais que, por meio de cálculos um pouco mais complexos, simulam a física da atmosfera e suas interações com diversos tipos de superfície.

“Estes modelos são mantidos e rodados por grandes centros de meteorologia, que dispõem de recursos para realizar estes cálculos em nível global em um tempo relativamente curto”, afirma Mancini, ao destacar que, inicialmente, os modelos são alimentados com observações de estações meteorológicas, dados de satélite e radar além de outras fontes. “Depois deste processo, é feito um controle de qualidade e uma assimilação, para que os cálculos possam começar.”

Modelagem climática

Há uma gama de modelos disponíveis, incluindo o GFS (Estados Unidos), ECMWF (Europeu) e o ICON (Alemanha). Grande parte deles não gera apenas uma simulação, mas várias, com pequenas diferenças nas condições iniciais, de modo que, caso haja possibilidade de algum cenário adverso, este apareça como algo possível. Dessa maneira, além da simulação principal – chamada de determinística –, um conjunto de outras simulações é feita par respaldar ou não o cenário principal.

“O principal papel do meteorologista previsor é garantir que, apesar das divergências de modelos, a previsão tenha um discurso único com base em análises”, ressalta Mancini. Para dar profundidade a essa análise, a Climatempo conta com a expertise de especialistas em setores específicos, incluindo energia, infraestrutura, agro e governo. “O objetivo é garantir que haja um meio-termo entre todos esses modelos e que sejamos capazes de traçar a previsão de curto, médio e longo prazo”, conta o meteorologista da Climatempo.

Por exemplo, em uma situação para a qual há baixa confiabilidade na previsão para daqui a 7 ou 8 dias, a Climatempo utiliza as informações combinadas desses modelos para ter uma direção mais precisa, diminuindo os erros embutidos nos modelos por meio de uma análise mais aprofundada. Mancini lembra que, como os modelos não simulam 100% da superfície terrestre, há aproximações e, consequentemente, alguns erros que vão se propagando dia após dia.

Inteligência climática aplicada aos negócios

Os modelos de previsão numérica do tempo fornecem dados por meio de mapas, gráficos, tabelas, entre outras formas de visualização, no chamado ‘pós-processamento’. É com base nessas informações que os meteorologistas da Climatempo fazem uma análise mais segura, com maior confiabilidade, para que as informações possam chegar ao destino da melhor forma.

Em geral, a previsão consegue antecipar bem os cenários futuros até 7 dias à frente, mas esta precisão depende muito da região e da época do ano. O meteorologista da Climatempo ressalta que, em alguns casos, com uma atmosfera mais ‘bagunçada’, pode haver grande divergência entre os cenários a partir de 5 dias adiante, mas em outros, a previsão para daqui a 15 dias pode ser muito precisa.

Os modelos de previsão são, geralmente, atualizados 2 a 4 vezes ao dia, então também faz parte do trabalho do meteorologista previsor o acompanhamento e a comparação entre diferentes cenários para garantir uma previsão um pouco mais precisa”, conta Mancini. “Essa revisão da análise é tanto mais necessária quanto o impacto que mudanças no clima podem trazer para determinadas audiências. Isso vale, por exemplo, para chuvas intensas, que têm potencial de causar inundações e deslizamentos, mas também provocar interrupções no fornecimento de energia.”

Para situações como essa, os clientes da Climatempo contam com o apoio de ferramentas de Inteligência Climática, como o SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo). Apoiado pela maior rede de estações meteorológicas da América Latina, o SMAC oferece dados atualizados sobre a previsão de chuvas, ventos fortes e incidência de raios para um determinado local ou área de atuação, e envia alertas 24h por dia.

“Com o SMAC, é possível minimizar risco e vulnerabilidades de projetos em diversos setores da indústria. Por meio de customizações feitas por nossos especialistas, a ferramenta de inteligência climática da Climatempo pode ser adaptada para necessidades específicas de cada negócio, auxiliando na tomada de decisões mais rápidas e precisas”, completa o meteorologista e Head de Comunicação e Marketing da Climatempo.

Fonte: Nando Rodrigues

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