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Exportação de genética ovina ao Mercosul ganha força em reuniões da Arco no Mapa

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) esteve em Brasília para debater e atualizar questões referentes a demandas do setor junto ao Ministério da Agricultura. O presidente Edemundo Gressler, a vice-presidente Elizabeth Amaral Lemos, a superintendente de Registro Genealógico, Magali Moura, e o superintendente suplente, Sérgio Muñoz, participaram das reuniões.

A agenda começou com o fiscal federal e coordenador de trânsito nacional e internacional, Luiz Felipe Ramos Carvalho. Segundo Magali, o assunto foi relativo a protocolos solicitados como abertura de exportação de lã suja para a China e exportação de material genético para a Colômbia. “Ele nos colocou que os processos estão bem adiantados e que, em breve, teremos um retorno”, adiantou. Ainda sobre exportação de material genético, Magali destacou que está bem encaminhada a questão das vendas externas para o Mercosul. “Tivemos a notícia de que está sendo revisada a resolução do Mercosul e que também é uma novidade que nós teremos em breve no sentido das possibilidades da forma para exportar material genético ovino para o Paraguai, Argentina e Uruguai”, anunciou.

Já com a chefe da Divisão de Material Genético Animal, Marta Bravo, foi discutida lei do ano passado que dispõe sobre o controle genético animal, bem como a obtenção e fornecimento de clones de animais domésticos para produção e de interesse zootécnico. “E agora se estuda, em cima dessa lei, normas complementares a ela, quando será tratada também a inclusão de dispositivo para que o Ministério possa definir os requisitos para o registro do controle do material genético de animais do interesse zootécnico, no nosso caso, material ovino”, explica.
   
Na parte da tarde, a reunião foi com o diretor do Departamento de Saúde Animal, (DSA), Marcelo Mota, juntamente com a coordenadora geral de insumos pecuários, Bárbara Cordeiro, e a chefe da divisão de registro genealógico, Raquel Caputo. Foi tratada uma demanda já solicitada pela Arco que é a revisão da normativa que fala sobre a importação de material genético de ovinos. “Porque  hoje a Instrução Normativa vigente, engloba bubalinos e bovinos. Sendo assim, pedimos uma normativa à parte para que ovinos e caprinos sejam tratados de uma forma diferente em relação aos animais de porte maior”, ponderou.

Outra demanda abordada foi relativa a uma consulta pública da portaria que estabelece regras e procedimentos para a proteção e bem-estar dos animais de produção durante o transporte, acompanhado da guia de trânsito. “Essa portaria está em consulta pública para que todo cidadão se manifeste, mas nós temos algumas reivindicações referentes ao transporte de animais, de espécies diferentes no mesmo transporte, no mesmo caminhão, tempo de viagem, período de gestação em fêmeas, algumas coisas que dentro da nossa realidade hoje, principalmente no que tange a feiras, podem ser prejudiciais”, aponta.

Segundo Magali, a ideia é que as entidades, por meio da Câmara Setorial, sejam consultadas posteriormente, para que os procedimentos possam ser os mais adequados possíveis visando o bem estar animal, independentemente da categoria. “Foi um encontro bem produtivo e voltamos de Brasília com bastante esperança de que as coisas tomem o melhor rumo possível”, conclui.

Fonte: “AgroEffective Assessoria de Imprensa”

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