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Conheça as melhores estratégias nutricionais para enfrentar o período da seca

A diversidade climática nas diferentes regiões do Brasil é um desafio para a produção no campo. Para o segmento de Ruminantes, de modo especial, o período do inverno traz um desafio ainda maior – sobretudo na região central do país (Centro-Oeste, Sudeste, Bahia e Tocantins) – que é a seca. Marcado por queda nas temperaturas e redução das chuvas, este período impacta negativamente a produção de volumoso e a manutenção da produtividade a pasto, já que interfere diretamente na nutrição do rebanho.

De acordo com Olavo Lopes, Gerente de Grandes Contas – Ruminantes da De Heus Brasil, “O período seco gera uma queda em quantidade e qualidade do pasto. Há perda de escore de condição corporal do gado e redução no ganho médio diário. Sem suplementação, o prejuízo é certo. O animal pode perder peso se não houver a suplementação adequada para complementar o valor nutritivo que falta no pasto”.

Neste sentido, para mitigar o problema é fundamental que o pecuarista aja de forma planejada e com antecedência. Contudo, para os que ainda não se programaram previamente, é fundamental que haja uma ação o quanto antes, a fim de minimizar as perdas. “O impacto já começou, por isso, quem se antecipa, evita perder o estoque de arrobas da fazenda. Esperar só agrava o cenário”, alerta o profissional.

Lopes recomenda algumas das principais estratégias a serem adotadas, que podem variar de acordo com as metas de desempenho do rebanho e como o produtor se preparou para a seca. “Se faltar volumoso, o fornecimento de suplementos de maior consumo deve ser levado em consideração. Se tem pasto (mesmo seco) e o objetivo é manter o escore dos animais, uma suplementação de baixo consumo pode incrementar a digestibilidade do pasto e atender a meta desejada. Além disso, o ajuste da lotação e o acesso à água de qualidade são importantes. Já no que se refere à cria, um ponto importante é preservar as fêmeas, garantindo que, na volta das chuvas, o rebanho tenha um escore adequado e atinja melhores índices na estação de monta”, indica o especialista.

A tecnologia MUB (Mistura de Umidade Baixa), desenvolvida pela De Heus e bastante utilizada no exterior, tem revolucionado a suplementação bovina no Brasil por ser uma aliada estratégica do pecuarista para este período mais crítico do ano, uma vez que oferece proteína, energia e minerais de forma contínua e segura, mesmo com pasto seco. É um suplemento que permite ao animal uma performance similar ao proteinado 0,2%, segundo pesquisas realizadas, e a recomendação é de que haja volumoso disponível, como qualquer proteinado. “Nessa fase, recomendamos um maior teor proteico, devido ao pasto seco, como o produto MUB Beef Perform da linha. Na prática, se os animais têm um pasto com bom volume de forragem disponível, porém, seco, é necessário fornecer um suplemento com fonte de nitrogênio. O objetivo é incrementar a digestibilidade do volumoso, devido à necessidade de maior aporte de nitrogênio no rúmen. Isso pode ser percebido pelo escore fecal. Além disso, garantir a suplementação contínua, também permite uma maior previsibilidade do desempenho dos animais”, explica Lopes.

O pecuarista Ulisses Bogaz Prato, proprietário da Fazenda Rancho Alegre, localizada na cidade de Lavínia (SP), obteve ótimos resultados incluindo o MUB como estratégia nutricional na sua produção. “A estação de monta de 2024 foi realizada em um período de seca severa, entre agosto e setembro. Ainda assim, conseguimos um excelente índice de prenhez, atingindo 93% ao final da estação e uma taxa de absorção fetal de 5% – resultado superior a anos anteriores. Tudo isso, com as vacas sendo mantidas exclusivamente no MUB Beef Perform”, revelou.

Por todos estes ganhos, a solução é uma alternativa prática e muito eficiente para complementar a nutrição do rebanho, com ótimo custo-benefício, proporcionando segurança na produção e equilíbrio na gestão financeira do negócio. “O MUB possui um ótimo retorno. Pensando em desembolso por cabeça e por dia, na média, é um investimento superior ao mineral da linha branca, mas inferior ao proteinado. Porém, vale reforçar que o resultado em Ganho Médio Diário (GMD) é superior ao mineral. Além disso, o MUB tem uma baixa frequência de reposição de mineral, reduz o desperdício e a necessidade de pessoas envolvidas na operação de salga”, finaliza o executivo da De Heus Brasil.

Fonte: Daniela Mattiaso

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