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Próxima safra: como combinar recursos públicos e privados para ampliar o acesso ao crédito rural

O governo federal anunciou, no início de julho, o Plano Safra 2025/2026, com a previsão de liberar R$ 594,4 bilhões em crédito rural. Desse total, R$ 78,8 bilhões são destinados à agricultura familiar e R$ 515,6 bilhões à agricultura empresarial.

Diante desse contexto, muitos produtores se perguntam: qual é a melhor forma de financiar a próxima safra? A resposta pode estar na diversificação das fontes de crédito — combinando, quando fizer sentido, recursos públicos e privados. Essa estratégia, no entanto, deve partir de uma análise individual de cada operação, considerando fatores como o tipo de cultura, o prazo do ciclo produtivo, a capacidade de pagamento e os objetivos financeiros da propriedade.

“O Plano Safra é uma ferramenta essencial, mas é preciso reconhecer que ele não cobre todas as demandas do campo. Entender quando recorrer ao capital privado e como usá-lo em conjunto com as linhas públicas pode ampliar as possibilidades do agricultor,” afirma Victor Lemos Cardoso, head comercial da Agree, fintech especializada em crédito para o agronegócio.

O recurso público — por meio de programas como Pronaf, Pronamp e linhas de custeio e investimento — geralmente oferece taxas subsidiadas, mas tem exigências específicas, burocracia e limites de contratação. Já a linha de financiamento privada pode ser uma alternativa interessante em casos em que o empresário rural precisa de mais agilidade, valores maiores ou prazos mais personalizados. A combinação das duas fontes, portanto, pode ser considerada de acordo com o contexto de cada propriedade.

“O importante é que o produtor rural não se limite a uma única via. Conhecer o funcionamento das diferentes linhas e avaliar como elas podem se complementar ajuda a construir uma estratégia mais inteligente,” explica Cardoso.

Antes de buscar o empréstimo, o primeiro passo é entender a real necessidade: quanto é preciso financiar, para qual finalidade (custeio, investimento, antecipação de receita) e em qual prazo o recurso será necessário. A partir disso, o contratante pode consultar as linhas públicas disponíveis no Plano Safra e avaliar se elas atendem plenamente às suas demandas. Caso identifique limitações — seja no valor, na liberação ou nos prazos —, o crédito privado pode funcionar como complemento estratégico.

Comparar as condições entre diferentes instituições, simular cenários e buscar apoio técnico especializado são formas de tomar decisões mais seguras. É nesse ponto que a Agree atua, como parceira do cliente. Por meio de uma plataforma que conecta agricultores a mais de 15 instituições financeiras, a fintech realiza uma análise personalizada do perfil de cada negócio no campo e orienta sobre as opções mais viáveis, acompanhando todo o processo de contratação.

“Mesmo produtores mais estruturados podem enfrentar dificuldades para acessar crédito em volume suficiente ou com agilidade. O mercado oferece alternativas além dos bancos tradicionais — e é justamente aí que a Agree entra: conectando oportunidades e oferecendo orientação estratégica,” complementa o especialista.

Fonte: Lilian da Cruz 

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