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Superintendente do Mapa no RS avalia Plano Safra 2025/2026

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou nesta terça-feira (1º/7) o Plano Safra 2025/2026, com recursos na ordem de R$ 516,2 bilhões destinados a médios e grandes produtores para custeio, comercialização e investimento. O aporte teve incremento de R$ 8 bilhões em relação à safra passada. “Apesar do contexto difícil, pela elevação da taxa Selic — no Plano Safra passado era de 10,5% ao ano e agora está em 15% — ainda assim ampliamos o aporte, o que materializa o compromisso do Mapa e do governo federal em reforçar o apoio à produção agropecuária brasileira”, destacou o superintendente do Mapa no Rio Grande do Sul, José Cleber Souza, que participou da cerimônia de lançamento do Plano em Brasília.

Destaque para a ampliação dos projetos de armazenagem, cujo financiamento tinha limitação de 6 mil toneladas e agora foi ampliado para 12 mil toneladas. “A medida amplia a possibilidade de armazenamento dos produtores, uma questão logística importante para o País, que vem ampliando ano a ano o volume de produção e serve como mecanismo auxiliar no abastecimento e na agregação de renda aos produtores, que poderão ter mais autonomia na comercialização”, detalha o superintendente.

Outra novidade é a ampliação do limite de renda para enquadramento no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões por ano, permitindo que mais produtores tenham acesso às condições diferenciadas. O programa terá aporte de R$ 69,1 bilhões na safra 2025/2026 — R$ 3,9 bilhões a mais que no ciclo anterior.

São 25 instituições financeiras operando, entre bancos e cooperativas de crédito, com presença expressiva do Banco do Brasil, Caixa e BNDES. Haverá 1,5 bilhão de dólares, cerca de R$ 12 bilhões, para recuperação de áreas degradadas, contemplando financiamento de recuperação da capacidade dos solos no Rio Grande do Sul.

Outra medida direcionada ao RS é a portaria nº 812, publicada pelo Mapa, que cria grupo de trabalho (GT) interinstitucional para reunir informações e formular propostas acerca do endividamento dos produtores rurais do Estado em razão das consequências de eventos climáticos. “Este grupo terá como função propor soluções estruturais, identificar recursos para financiar a repactuação das dívidas, incluindo mecanismos de adaptação às alterações do clima”, afirma Souza.

O superintendente também comentou sobre os recordes sucessivos de safra e a presença expressiva do Brasil no comércio internacional. “A confiabilidade do sistema de defesa sanitária, que recentemente eliminou foco de gripe aviária no RS, e a queda do desmatamento são elementos que reforçam a nossa participação e melhoram a imagem do Brasil enquanto produtor de alimentos seguros e ambientalmente responsáveis”, afirma o superintendente do Mapa no RS, José Cleber Souza.

Fonte: Bruna Karpinski | Comunicação 

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