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Frio intenso exige atenção redobrada para a prevenção de doenças respiratórias e bem-estar dos suínos

Com a chegada da estação mais fria do ano, os suinocultores enfrentam desafios adicionais para garantir o bem-estar e a sanidade dos animais. As baixas temperaturas afetam diretamente o conforto térmico dos suínos e favorecem a ocorrência de doenças respiratórias, comprometendo o desempenho zootécnico e elevando os custos de produção. 

Entre os principais impactos do frio estão o estresse térmico, o aumento do consumo energético para manter a temperatura corporal e a maior incidência de enfermidades como a pleuropneumonia, pneumonia micoplasmática, e a gripe suína, também conhecida como influenza A (H1N1). As doenças respiratórias estão entre as principais causas de perdas econômicas na suinocultura, podendo representar cerca de 30% das causas de morte em granjas comerciais durante o inverno¹. “Antecipar-se às condições adversas do clima com estratégias integradas de prevenção é o melhor caminho para proteger o rebanho e manter a produtividade”, afirma Dalvan Veit, Gerente de Serviços Técnicos de Suínos da Zoetis Brasil 

O Gerente Técnico ressalta ainda que os cuidados devem começar desde o início da vida dos animais. “Os leitões, especialmente nas fases iniciais, são os mais vulneráveis. A exposição a temperaturas inadequadas compromete o sistema imunológico e favorece infecções oportunistas”. 

Estudos demonstram que os suínos acometidos por doenças respiratórias, podem apresentar perdas significativas de desempenho zootécnico. Em casos de pneumonia micoplasmática, por exemplo, a redução no ganho diário de peso pode ser de até 30%², conforme a gravidade da infecção, impactando diretamente o consumo de ração e o tempo até o abate. Já no caso da pleuropneumonia, além do comprometimento da sanidade do plantel, estima-se que as perdas econômicas possam chegar a 38%³, considerando tratamentos, condenações parciais no abate e queda na produtividade. 

Para enfrentar esse cenário, o manejo térmico eficiente torna-se essencial. Isso inclui a adoção de aquecedores, cortinas laterais bem ajustadas, isolamento térmico das instalações e monitoramento constante das condições ambientais. “Ambientes com variações bruscas de temperatura ou com ventilação inadequada criam um ambiente favorável à proliferação de patógenos respiratórios, exigindo do produtor uma atuação preventiva constante”, complementa Veit. 

Além das práticas estruturais, o cuidado com a sanidade do plantel é indispensável. A Zoetis, líder global em saúde animal, reforça seu compromisso em apoiar os suinocultores com soluções inovadoras, eficazes e práticas para os desafios do campo. A Zoetis reforça a importância da vacinação e do uso estratégico de antibióticos no controle das principais doenças respiratórias, oferecendo soluções como FluSure® Pandemic, vacina indicada para a prevenção da Influenza H1N1 Pandemic em suínos, contribuindo para a proteção do rebanho e redução de impactos produtivos, e Draxxin®, antibiótico de amplo espectro com ação rápida e prolongada, eficaz contra infecções bacterianas do Complexo de Doenças Respiratórias dos Suínos (CDRS). Por ser administrado em dose única, facilita o manejo e reduz o estresse animal no momento da aplicação da medicação. 

O cuidado com o bem-estar animal, especialmente em períodos críticos como o inverno, é uma das chaves para uma produção mais eficiente, ética e sustentável. Veit, ressalta que “quando os animais estão protegidos do frio e em condições adequadas, seu desempenho melhora significativamente, refletindo diretamente na produtividade do setor.” 

Fonte: Gabriela Herdeiro

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