As últimas semanas marcaram a chegada das primeiras ondas de frio de 2025 no Centro-Sul do Brasil, com temperaturas negativas e até ocorrência de neve em algumas cidades do Sul. “A queda brusca nas temperaturas, somada à seca típica do pré-inverno, também representa o início da fase de seca, momento em que os pecuaristas recorrem ao confinamento dos bovinos para proporcionar alimentação adequada e terminação intensiva”, explica o médico-veterinário Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos para bovinos e equinos da Vetoquinol Saúde Animal.
As características do confinamento – técnica que envolve aumento do número de animais por área – traz consigo fatores que favorecem a disseminação de doenças no rebanho. “O transporte para um novo ambiente, o aumento da densidade populacional, as mudanças abruptas na dieta do pasto para os grãos e a umidade das instalações criam o cenário propício ao surgimento de enfermidades. A pododermatite é uma das mais preocupantes nesse contexto”, alerta Pivoto.
De acordo com levantamento do Confina Brasil em 2024, mais de 60% dos confinamentos visitados relataram a ocorrência de doenças de cascos, como a pododermatite. Com a prevalência dependendo dos fatores de risco de cada confinamento, como manejo da cama, tipo e qualidade da dieta, tempo de permanência e época do ano.
“Embora a mortalidade seja inferior a 10%, as perdas econômicas são significativas, com registros de redução no ganho de peso de 80 gramas por animal no dia, totalizando redução média de 9,5 quilos de peso vivo por animal confinado” relata o médico-veterinário.
O tratamento deve ser realizado por adequação do ambiente, redução dos fatores de risco e uso de medicamentos que controlem o processo inflamatório, reduzindo a dor e consequentemente trazendo bem-estar ao animal. Para isso, a Vetoquinol Saúde Animal disponibiliza ao mercado Acura Max®, solução antimicrobiana injetável de amplo espectro. Com formulação à base de ceftiofur (6,3 g) e meloxicam (1 g), o produto atua diretamente no tratamento de infecções em bovinos.
Fonte: Caio Urbano – Texto Comunicação Corporativa