Com a chegada das estações mais frias e a intensificação da rotina de colheitas das safras de inverno – especialmente as de trigo, milho e feijão – o bom desempenho de máquinas agrícolas se torna mais dependente da manutenção preventiva. Isso porque temperaturas mais baixas podem reduzir a eficiência das baterias e dificultar a queima do combustível, com destaque a motores a diesel. Além disso, há o risco de congelamento do sistema de arrefecimento, quando não há aditivo na proporção correta, assim como de condensação de água no tanque de combustível e de falhas em válvulas pneumáticas que também podem prejudicar o funcionamento do maquinário.
Frente a esses riscos, a manutenção preventiva e o uso de produtos específicos para baixas temperaturas são essenciais para garantir o desempenho e a durabilidade dos equipamentos nessa época do ano. Nesse sentido, uma das soluções mais eficazes, especialmente para componentes como rolamentos, chassis, pinos, buchas e articulações expostos à poeira, umidade e variações térmicas, é o uso de graxas de complexo de lítio, lubrificantes semissólidos que garantem proteção duradoura contra desgaste e oxidação.
Graxas de complexo lítio, como a Mobilgrease XHP™ 222, figuram como uma opção eficiente para aplicações em que há exposição à água, tal qual o orvalho pela manhã em regiões mais frias, e variações de temperatura, como em ambientes agrícolas, ao oferecer boa proteção contra ferrugem e oxidação, ajudando a preservar os componentes mesmo em condições úmidas. Sua aderência ao metal reduz perdas por centrifugação em peças móveis, enquanto sua estabilidade térmica permite que mantenha a consistência mesmo quando submetida a temperaturas acima de 150 °C. Renata Vitiello, responsável pela categoria de Marketing B2B dos lubrificantes Mobil™, ressalta ainda que esse tipo de graxa suporta cargas elevadas, o que contribui para a redução do desgaste de peças sob pressão.
“Além de proteger as máquinas, a resistência do composto permite ampliar o intervalo entre reaplicações, diminuindo a frequência de manutenção e as paradas dos equipamentos, o que contribui para ampliar a produtividade e reduzir os custos de produção nas plantações”, enfatiza.
Fonte: Milena Almeida
