O terceiro resultado parcial dos leilões de terneiros de Santa Catarina em 2025 foi divulgado pelo Grupo de Melhoramento Genético (GMG) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), na última semana. Parceira dos eventos agropecuários no estado, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) orienta os pecuaristas a acompanharem esses levantamentos, que servem como subsídio para o planejamento da produção, da comercialização e de outros aspectos relevantes na pecuária de corte.
Nesta edição dos resultados parciais, o Planalto Serrano, com sete leilões realizados, apresentou elevação nos preços médios: os machos registraram aumento de R$ 13,59 e as fêmeas de R$ 13,39. O Meio-Oeste, com 12 eventos concluídos, obteve uma leve redução no preço médio dos machos, que ficou em R$ 13,73, enquanto as fêmeas alcançaram média de R$ 13,05. Já o Oeste, com 13 leilões, também registrou queda nos preços: os machos ficaram com média de R$ 13,11 e as fêmeas, R$ 12,30. O Norte catarinense, com quatro eventos realizados, manteve os valores estáveis, com média de R$ 13,56 para os machos e R$ 12,48 para as fêmeas.
O professor Diego Cucco, responsável pelo GMG da Udesc, destaca que a média estadual, calculada a partir de 38 eventos, aponta uma leve redução nos preços dos machos, com média de R$ 13,41, e um pequeno aumento nas fêmeas, com média de R$ 12,77. “Notamos o segundo aumento consecutivo de valorização das fêmeas mostrando, possivelmente, uma retomada de retenção de fêmeas nos planteis”.
O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, enfatiza a importância dos dados para que o pecuarista acompanhe, com precisão, o comportamento dos preços nas diferentes regiões do estado. “Essas avaliações facilitam a identificação de tendências de valorização ou desvalorização dos animais, o que é fundamental para o planejamento e desenvolvimento da atividade. Além disso, com base nessas informações, os pecuaristas podem tomar melhores decisões em relação à produção, manejo e à comercialização”.
O vice-presidente de Finanças da Faesc e presidente da Associação do Novilho Precoce de SC, Antônio Marcos Pagani de Souza, também destacou a relevância dos eventos agropecuários ao mencionar que os leilões evidenciam a excelência genética, do manejo e sanidade animal dos rebanhos catarinenses, demonstram o profissionalismo dos pecuaristas e os avanços tecnológicos do setor. Segundo ele, os resultados divulgados semanalmente são fundamentais para que os produtores tenham acesso a informações de mercado atualizadas, como a média de preços dos animais negociados, aspectos logísticos e a padronização dos animais.
Fonte: MB Comunicação Empresarial