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Porta-enxerto desenvolvido para berinjela proporciona às plantas sistema radicular três vezes maior do que as não enxertadas

No cultivo de berinjela, a busca por plantas mais vigorosas, produtivas e tolerantes a doenças de solo tem levado produtores a adotarem novas tecnologias. O uso de porta-enxertos vem se consolidando como uma estratégia eficiente para melhorar o desempenho da lavoura, garantindo colheitas mais uniformes e prolongando o ciclo produtivo. Entre as soluções disponíveis no mercado, uma nova opção tem se destacado por sua tolerância e capacidade de adaptação às condições do campo.  

Os produtores de berinjela agora contam com uma tecnologia que promete mais produtividade e segurança no campo: o porta-enxerto Augusto, lançamento da linha Topseed Premium. Desenvolvido para aumentar a tolerância das plantas a doenças de solo e melhorar o desempenho da lavoura, o Augusto já está em uso em diversas propriedades, mostrando resultados expressivos. 

“O sistema radicular do Augusto é até três vezes maior que o de plantas não enxertadas. Isso permite uma absorção mais eficiente de nutrientes e maior tolerância a estresses hídricos e climáticos”, explica Roberto Araújo, engenheiro agrônomo e especialista em desenvolvimento de produtos para o Cinturão Verde. Segundo ele, essa característica também contribui para a longevidade da colheita, garantindo mais estabilidade para o produtor ao longo das safras. 

A seleção do Augusto foi resultado de um trabalho criterioso, no qual foram testadas diferentes opções até se chegar a cultivar que apresentou o melhor desempenho no campo. “Quando iniciamos as avaliações, testamos cinco materiais. O Augusto se destacou justamente pela sua tolerância ao fusário e pela estrutura da planta, que se mantém firme mesmo sob ventos e chuvas mais fortes”, afirma Araújo. 

Além da tolerância, o porta-enxerto também melhora o padrão das mudas e a uniformidade do plantio, garantindo que todas as bandejas tenham um desenvolvimento homogêneo. Essa característica é um diferencial importante, já que reduz perdas e facilita o manejo nas propriedades. 

“A estrutura da planta, sua firmeza e a uniformidade na germinação permitem obter um lote padronizado. Quando entregamos esse material ao produtor, ele recebe uma bandeja com mudas homogêneas, e essa uniformidade se repete em todas as bandejas. Praticamente desenvolvemos duas plantas idênticas, e o segredo está em analisar o momento certo para a enxertia. Assim, garantimos padrão tanto na bandeja quanto na muda”, destaca o engenheiro agrônomo e viveirista Antonio Ledo, do viveiro Celeiro Verde, de Mogi Guaçu (SP). 

A região é uma das principais produtoras da cultura e onde os agricultores vêm se consolidando cada vez mais graças ao excelente desempenho dessa tecnologia. “A aceitação tem sido muito positiva. O produtor percebe que está investindo em uma solução que traz segurança e rentabilidade”, destaca o viveirista. 

Outra vantagem apontada pelo viveirista é a contribuição do porta-enxerto para a permanência dos produtores familiares na atividade agrícola. “Muitos cultivadores de berinjela são pequenos produtores, que trabalham em família. Com técnicas como essa, eles conseguem manter suas propriedades produtivas e viáveis economicamente, criando um futuro mais sustentável para o setor”, conclui Ledo. 

Com benefícios como maior vigor, tolerância a doenças e longevidade da colheita, o porta-enxerto Augusto se posiciona como um aliado estratégico para os produtores que buscam eficiência e qualidade no cultivo de berinjela. 

Fonte: Juliana Bonassa – Attuale Comunicação

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