Momento é de cautela e produtor brasileiro pode esperar um pouco mais para voltar às vendas
O mercado da soja teve um pregão mais curto na Bolsa de Chicago (CBOT) na segunda-feira (02), trabalhando dos dois lados da tabela e encerrando com estabilidade.
Ginaldo de Sousa, da Labhoro Corretora, destacou que questões climáticas norte-americanas e sul-americanas influenciaram o início do dia, que foi de alta. Contudo, as chuvas ocorridas no final de semana na Argentina passaram a ser consideradas e, logo após, um novo relatório climático indicou a diminuição de chuvas neste país e nos estados brasileiros de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além disso, o dólar também continua caindo no cenário internacional. Um dólar mais fraco, como conta Sousa, significa um maior impulso para as commodities, que ficam mais baratas. Este fator contribuiu também para que os preços pudessem se recuperar ao final do pregão.
Ele chama a atenção para o fato de que os mapas climáticos estão mudando dia após dia e que os meses de janeiro e fevereiro ainda serão decisivos para a safra sul-americana.
Frente a esse cenário, Sousa aconselha os produtores brasileiros a esperar um pouco mais em termos de comercialização, já que uma possível alta em Chicago não é vantajosa devido à queda da moeda norte-americana. Historicamente, o momento atual também é bastante dependente do clima.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas



