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Com necessidade de liberar armazéns, venda do milho deve aumentar

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou esta segunda-feira, dia 8, com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela firmeza do dólar frente a outras moedas internacionais, que reduz a competitividade dos Estados Unidos no cenário exportador.
Além disso, os investidores se posicionam diante da divulgação dos relatórios mensal e trimestral de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na sexta-feira. Os analistas esperam a indicação de ampla oferta do grão. Notícias de chuvas nas regiões produtoras da América do Sul também atuaram como fator de pressão.
Os embarques semanais de milho referentes ao período encerrado em 4 de janeiro totalizaram 849,2 mil toneladas frente as 726,5 mil toneladas da semana anterior. Nesta mesma época do ano passado, os embarques foram de 879,9 mil toneladas.
Mercado interno
O mercado brasileiro de milho teve uma segunda-feira de ritmo lento na comercialização, com agentes mais observando as atividades do que negociando. Segue ocorrendo mais pressão de venda em São Paulo e no Rio Grande do Sul, onde a colheita já avança em fase inicial.
A consultoria Safras & Mercado indica que uma pressão de venda pode começar para liberar espaço nos armazéns. Isso porque com a queda nos preços da soja, muitos produtores devem optar por vender mais o cereal. Uma alta no preço dos fretes não está descartada nas próximas semanas.
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Março/2018:  3,47 (-4,00 cents)
Maio/2018:  3,55 ( -3,75 cents)
Milho no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Rio Grande do Sul: 29,00
Paraná: 28,50
Campinas (SP): 33,50
Mato Grosso: 21,00
Porto de Santos (SP): 31,50
Porto de Paranaguá (PR): 32,00
 Fonte: Safras & Mercado
Soja
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. Mesmo com bons sinais de demanda, o mercado foi pressionado pela firmeza do dólar frente a outras moedas, fator que gerou um movimento de correção técnica.
Após perder quase 1%, o mercado reduziu as perdas na parte final da sessão, refletindo a boa procura e também certa preocupação com a situação do clima na Argentina. Os exportadores privados americanos reportaram a venda de 132 mil toneladas para destinos não revelados e 120 mil toneladas para o Egito. Ambas operações com entrega na temporada 2017/2018.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1,183 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 4 de janeiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1,210 milhão de toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1,469 milhão de toneladas.
Outro fator que colaborou com a baixa em Chicago foram as preocupações baixistas diante do relatório de oferta e demanda do USDA desta semana, que deverá trazer um leve aumento das estimativas de produção para o Brasil. Há também uma possibilidade de leve aumento na produtividade estimada da soja americana que foi colhida.
Demanda
A China anunciou a expansão da renda de sua população. A quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza no país reduziu em quase 70% nos últimos 5 anos, totalizando agora 30 milhões de pessoas. As políticas de expansão de renda deverão continuar aquecendo a demanda por alimento e metais industriais.
Mercado interno
Os preços da soja no Brasil oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta segunda nas principais praças do país. A queda de Chicago também travou as negociações. Até o momento, 2018 não tem sido marcado por preços atrativos aos negociadores.
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Março/2018: 9,66 (-4,00 cents)
Maio/2018: 9,77 (-4,00 cents)
Soja no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Passo Fundo (RS): 68,00
Cascavel (PR): 67,50
Rondonópolis (MT): 61,00
Dourados (MS): 65,00
Porto de Paranaguá (PR): 72,80
Porto de Rio Grande (RS): 72,00
Santos (SP): 71,00
São Francisco do Sul (SC): 73,00
 Fonte: Safras & Mercado
Café
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou a segunda-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações despencaram diante de vários fatores combinados. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, o dólar firme contra outras moedas trouxe pressão para o arábica.
Além disso, o clima tem sido favorável nas regiões cafeeiras do Brasil, com boas chuvas, contribuindo para a produção deste ano de 2018. Fatores técnicos também estiveram por trás das perdas, aponta Barabach. Após recentes altas, o mercado passa por ajustes técnicos, com realização de lucros.
Londres
A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações despencaram acompanhando a queda do arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York.
O dólar firme contra outras moedas pressionou o café e as cotações recuaram e romperam a importante linha em Londres de US$ 1.700 a tonelada.
Mercado interno
O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços mais baixos. As cotações caíram acompanhando a desvalorização do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres. Com as perdas externas, o mercado nacional travou. Os compradores baixaram suas bases e o vendedor permaneceu ausente.
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – em cents por libra-peso
Março/2018: 125,15 (-3,30 pontos)
Maio/2018: 127,50  (-3,35 pontos)
Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – em US$ por tonelada
Março/2018: 1.686  (-US$ 38)
Maio/2018: 1.692  (-US$ 39)
Café no mercado físico – R$ por saca de 60 kg
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 450-455
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 455-460
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 405-410
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 355-360
 Fonte: Safras & Mercado
Dólar e Ibovespa
O dólar encerrou em alta pela primeira vez no ano ante o real, subindo 0,12%, cotado a R$ 3,238 para venda, refletindo a valorização da moeda no cenário externo e as declarações dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, sobre a “regra de ouro”, prevista na Constituição que determina que as operações de crédito da União não podem ser maiores que as despesas de capital.
Os ministros esclareceram que não haverá suspensão ou flexibilização da
regra, no momento. Porém devem estudar o tema para, no futuro, apresentarem ao Congresso uma proposta de mecanismo de ajuste na regra, “como há com o teto dos gastos”, considerou Meirelles. A decisão foi tomada junto com o presidente Michel Temer.
“Os investidores têm essa preocupação desde que surgiram os rumores de
que o governo mexeria na regra. O mercado vê com cautela essa movimentação
porque o cumprimento da regra é inviável e a situação fiscal do pé
muito preocupante”, diz o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos.
 A equipe econômica da Guide Investimentos comenta que o receio dos
investidores é que a medida possa ser um gatilho para mais gastos do governo,
agravando a situação fiscal do país, e consequentemente, o possível
rebaixamento da nota soberana de crédito.
O Ibovespa encerrou com alta de 0,39%, aos 79.378 pontos. O volume negociado foi de R$ 7,282 bilhões.
Boi
O mercado físico de boi gordo teve uma segunda-feira de preços entre estáveis a mais baixos. Mesmo que discretamente, o volume de oferta de animais prontos para o abate vem crescendo desde o início do mês, conforme os pecuaristas retomam as atividades.
Os frigoríficos estão em uma situação confortável em relação a compra de bovinos, dado o lento escoamento da carne, cenário típico de início de ano. Ofertas de compra com preços abaixo da referência, são frequentes.
Sazonalmente, o consumo não possui bom desempenho nos meses iniciais do ano por conta do alto endividamento da população (volta de férias, tributos, impostos, material escolar). Buscando devolver a firmeza ao mercado, pecuaristas tentam restringir as ofertas. Para o curto prazo a expectativa é de que o escoamento da carne continue lento.
Boi gordo no mercado físico – R$ por arroba
Araçatuba (SP): 145,50
Belo Horizonte (MG): 141,50
Goiânia (GO): 138,00
Dourados (MS): 133,00
Mato Grosso: 128,00-132,00
Marabá (PA): 129,00
Rio Grande do Sul (oeste): 4,80 (kg)
Paraná (noroeste): 141,50
Tocantins (norte): 132,00
 Fonte: Safras & Mercado, Scot Consultoria e XP Investimentos
Previsão do tempo
A madrugada desta terça-feira, dia 9, é marcada por chuvas desde a região Norte até o Sudeste do país. A chuva mais volumosa e constante acontece desde o interior de São Paulo e até o triângulo mineiro e entre Tocantins, Pará e Maranhão, que aliás tem até descargas elétricas.
Salienta-se que as chuvas mais fortes e com grandes acumulados, em 24 horas, ocorreram nos litorais de São Paulo e do Rio de Janeiro, atingindo só neste período em torno da metade da média climatológica do mês de janeiro.
Sul
Nesta terça-feira, o dia até começa com tempo firme e temperaturas em elevação no Sul, mas áreas de instabilidade associadas a um corredor de umidade da Amazônia voltam a espalhar pancadas de chuva com trovoadas sobre o Paraná, Santa Catarina e sobre o extremo norte gaúcho.
Em cidades mais próximas a São Paulo são esperadas chuvas mais intensas. Ainda, no leste do Paraná e de Santa Catarina ventos úmidos que sopram do mar contra a costa aumentam as instabilidades. Apenas a metade sul do Rio Grande do Sul é que o tempo continua firme, ensolarado e com umidade relativa do ar baixa.
Sudeste
Áreas de instabilidade nos níveis mais altos da troposfera voltam a espalhar chuvas com trovoadas sobre o Sudeste do Brasil. Até ocorrem mais períodos de melhoria do que em dias anteriores, o que permite que a temperatura suba um pouco mais. Mesmo assim, a chuva vai ganhando força entre a tarde e a noite, com destaque para o oeste e centro de São Paulo e o triângulo mineiro. Nestas áreas, não estão descartados transtornos em áreas de risco, devido ao solo já encharcado dos dias anteriores. Tempo firme apenas na região central de Minas Gerais.
Centro-Oeste
Um corredor de umidade da Amazônia atravessa o Centro-Oeste em direção ao Sul, e assim a chuva se torna generalizada e com elevados acumulados entre o noroeste, oeste e centro do estado de Mato Grosso.
Chove forte também no sul de Goiás e no nordeste do Mato Grosso do Sul. O excesso de nuvens não permite a subida das temperaturas máximas da tarde, especialmente nas áreas em que a chuva acontece desde cedo.
Nordeste
As instabilidades ainda atuam pelo Nordeste e favorecem a formação das nuvens carregadas, principalmente entre a tarde e a noite, em grande parte da região. As pancadas são localizadas e com baixos volumes acumulados.
Um sistema conhecido por Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN) é responsável pelo tempo firme no centro-oeste e no norte da Bahia, no sul do Piauí e no oeste de Pernambuco e da Paraíba. A sensação de calor continua em toda região.
Norte
Áreas de instabilidade associadas aos ventos em baixos níveis da atmosfera favorecem a condição para chuva forte, com elevados volumes acumulados, entre Rondônia, Acre e no oeste do Amazonas. Nas demais áreas da região, o tempo segue instável, mas os volumes de chuva não são tão elevados. Há potencial para trovoadas em todos os estados e a sensação é de tempo abafado.
Fonte: Somar Meteorologia
Fonte: Canal Rural

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