O grão é amolecido com água quente para que seja possível extrair os nutrientes necessários
De acordo com os criadores, o produto busca melhorar o tratamento de diferentes resíduos da pecuária a fim de ampliar sua utilização. Pablo Giscafré, presidente da empresa Glutal, que é parceira do projeto, explica que nesse processo é preciso, primeiramente, amolecer o grão com água quente para que a moagem consiga extrair os nutrientes necessários, diferentemente do que acontece na fabricação de farelo, que ocorre com o grão seco.
“A ideia é usar a água de imersão que é obtida da moagem úmida do milho, ou seja, o processo pelo qual ocorre o amolecimento do grão. Por isso permanece água quente durante dois dias e, ao mesmo tempo amolecer o grão, extraiu-se solúvel no líquido restante”, comenta.
Segundo Giscafré, ainda vai levar um tempo para que a empresa consiga aplicar um teste de campo em grande quantidade, mas é praticamente garantido que a solução pode trazer grandes benefícios para a agricultura. Para ele, o fato de o adubo ser extraído de dentro do grão é uma garantia de que ele contém tudo o que a planta precisa para crescer saudável e produzir além do esperado.
“Como vimos durante todo esse tempo, é notável melhoria foi que campo, o que nos levou a considerar a produção de um fertilizante, uma vez que dentro das sementes são todas as substâncias que a planta precisa para crescer “, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottens
Crédito: Domínio Público/Pixabay