Os mais promissores expeliram entre 60 e 120 ppm de fósforo
Os microrganismos foram submetidos ao crescimento em placas de Petri com nutrientes e rocha fosfática a fim de avaliar a quantidade de fósforo liberado A partir daí, foram selecionados os fungos mais promissores, sendo três do gênero Penicillium e um do Phlebia, que expeliram entre 60 e 120 ppm de fósforo.
Segundo Hernán González, estudante de doutorado em Biotecnologia na universidade, a solução para a falta do nutriente estava mais perto do que os cientistas imaginam, no solo dos cafezais. “Percebemos que, com o uso de alguns fungos que naturalmente habitam o solo das plantações de café, poderíamos ajudar a recuperar o fósforo que não está disponível para as raízes das plantas”, comenta.
Mais de 70 tipos diferentes de fungos foram colhidos em diversas partes da Colômbia para a realização dos testes. De acordo com Osorio, qualquer alternativa que leve à redução do uso de fertilizantes convencionais contribui para aliviar economicamente o potencial produtivo, fazendo com que o agricultor possa investir esse dinheiro em outras culturas, aumentando assim sua produção.
“Os fertilizantes químicos representam uma alternativa interessante porque levam a resultados satisfatórios, mas o que é comercializado no país é importado, o que faz com que o preço de fabricação e mobilização dependa do custo internacional do petróleo”, finaliza.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottens
Crédito: Domínio Público/Pixabay