Burocracia atrapalha surgimento de novas opções de defensivos
“Além disso, diferentemente do que defendem ambientalistas, a ideia do projeto não é injetar mais veneno para a mesa dos brasileiros que pode gerar doenças futuramente. Não haverá uso indiscriminado de agrotóxicos, se o projeto de lei for aprovado. A intenção é apenas permitir que novas fórmulas entrem no mercado, o que pode e deve ser considerado um avanço”, comenta.
Para a especialista, o principal empecilho para que grandes empresas de agroquímicos invistam no Brasil é a burocracia demasiada e a demora na aprovação de novos produtos no mercado. Segundo ela, essas questões serão sanadas com a nova lei, já que a queatual tem quase 30 anos.
“As mudanças previstas na proposta legislativa são essenciais para modernizar a regulamentação dos agrotóxicos no Brasil. Se aprovado, serão eliminados entraves burocráticos para agilizar a aprovação de produtos mais eficientes e mais seguros, que inclusive já são usados em outros países”, explica.
Ana Beatriz acrescenta ainda que somente com a modernização da legislação é que o agronegócio do País poderá crescer e se tornar o mais rentável do mundo. “Haverá o fomento do desenvolvimento sustentável, sobretudo no que concerne ao dever de aplicação de medidas fitossanitárias que resultem na proteção da vida, da qualidade de vida e do meio ambiente, como prevê o Constituição Federal, no artigo 225, parágrafo 1º”, finaliza.
Fonte: Agrolinnk Por Leonardo Gottems
Crédito: Jacto