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Infocafé – 17/08

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira com leve queda, a posição setembro oscilou entre a máxima de +0,85 pontos e mínima de -1,45 fechando com -0,50 acumulando na semana -5,80 pts.

O dólar comercial fechou em alta de 0,24%, cotado a R$ 3,9150. Com isso, o dólar termina a semana com ganho acumulado de 1,31%, a segunda seguida de valorização. No cenário externo, investidores continuaram acompanhando a situação da Turquia. No Brasil, as atenções seguem voltadas a cena eleitoral brasileira.

O boletim da somar Meteorologia indica que a semana termina ainda com a frente fria na altura da costa do Sudeste e é por isso que a sexta-feira ainda tem muita nebulosidade e um pouco de chuva (fraca) no café da Região, especialmente no Sul de Minas. A partir do fim de semana, a frente fria se afasta, o sol volta a aparecer e a semana que vem será praticamente inteira de tempo seco e mais quente durante as tardes. No fim de semana, volta a chover com mais persistência no sul do Brasil, mas ainda com baixos acumulados no Arábica do Paraná. A Região Sudeste terá uma segunda quinzena de Agosto com pouca chuva. Hoje (17) os modelos mais estendidos mostram uma onda de frio na primeira quinzena de Setembro, mas sem o risco de geada para o Café.

As chuvas acumuladas dos últimos em áreas produtoras de café do Brasil fizeram com que floradas precoces fossem registradas em lavouras das variedades arábica e conilon. O mercado externo, inclusive, monitora essa condição, já que a produtividade da próxima temporada – que será de bienalidade negativa – poderia ser prejudicada. De acordo com informações de produtores consultados pelo Notícias Agrícolas, as floradas do arábica ainda são pontuais e em lavouras mais novas e em cafezais mais velhos, mas ocorrem em importantes regiões produtoras, como a Zona da Mata e Sul de Minas Gerais. Nas lavouras mais antigas essa ainda não deverá ser a florada principal.

O mercado de café, como qualquer outro, tem empresas de todos os tamanhos, desde microempresas como torrefações e pequenas cafeterias, até indústrias gigantescas e grandes redes. O seu revigoramento aconteceu com o movimento dos cafés especiais, surgido na costa oeste dos Estados Unidos com o surgimento de cafeterias e micro torrefações descoladas com seus jovens empreendedores. Essa vertente, no início dos anos 2000, era uma simples resposta atrevida à sisudez das grandes torrefações e redes de cafeterias que praticamente haviam parado no tempo, servindo cafés sem qualquer emoção. O amadurecimento desse novo mercado despertou atenção nas grandes corporações, que perceberam que seus concorrentes estavam deixando de ser de apenas de nicho. Como parte da estratégia de renovação, as gigantes começaram pela incorporação de redes de cafeterias e torrefações que se tornaram referência entre os coffee lovers de plantão, como o caso da Stumptown e Blue Bottle. O primeiro movimento feito por uma grande empresa nesse novo mercado do café foi da gigante suíça Nestlé com sua divisão Nespresso, que inaugurou um novo modelo de serviço de café com suas cápsulas. Máquinas compactas e de elegante design, cafés de diferentes países em suas coleções e um embaixador hollywoodiano para cativar plateias, o amigo George. Foi um impacto tão grande que logo, quando algumas de suas patentes caíram, uma enxurrada de marcas com suas cápsulas compatíveis surgiu mundo afora. Para o consumidor comum teve um aspecto fortemente didático, pois permitiu que fosse possível realizar uma viagem ao redor do mundo por meio de xícaras de cafés.

Fonte: Mellão Martini

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