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Avisite – As diferenças nos embarques de carnes e comercialização de ovos

Embarques de carne de frango mantêm-se dentro da média

Embora tenham apresentado sensível regressão em relação à semana anterior (os números da SECEX apontam queda de quase 60% de uma semana para outra, ambas com cinco dias úteis), os embarques de carne de frango in natura da quarta semana de agosto (19 a 25, cinco dias úteis) não ficaram muito distantes do que se pode considerar desempenho histórico.

Aliás, como efeito do retrocesso na semana, a média dos embarques diários dos primeiros 18 dias úteis de agosto (de um total de 23 dias úteis) também retrocedeu – mas sem chegar a níveis alarmantes como os registrados em abril e junho deste ano. Ou seja: o período foi encerrado com embarques médios de 16.192 toneladas/dia, volume que, mesmo estando aquém dos registrados no mês anterior e em agosto de 2017, mantém-se dentro da média registrada nos últimos 12 meses.

Faltando apenas cinco dias para o fechamento do mês, mantida a média até aqui registrada o total exportado em agosto superará ligeiramente as 370 mil toneladas, ficando 15% e 2,6% aquém dos volumes registrados em julho último (438,3 mil toneladas) e em agosto do ano passado (382,5 mil toneladas).

Pode não ser o resultado ideal, mas, para o exportador, a notícia mais alvissareira diz respeito ao preço médio até agora alcançado, pouco superior a US$1.552 por tonelada. Pois esse é o melhor preço registrado nos oito primeiros meses de 2018. E, com as contínuas valorizações do dólar, torna-se ainda mais significativo.

Ovos: mercado cada vez mais frágil

Na segunda-feira (27), primeiro dia útil da última semana de agosto, os produtores conseguiram manter, mesmo em mercado fraco, os mesmos preços de referência nos negócios realizados com ovos brancos e vermelhos: a caixa de ovos brancos na faixa de R$58,00 a R$60,00 e os ovos vermelhos de R$58,00 a R$63,00.

Segundo a Jox Assessoria Agropecuária www.jox.com.br os excessos são crescentes em todos os elos da cadeia de negociação. Com isso, negócios a preços diferenciados acontecem de acordo com a necessidade de quem compra ou vende. A tendência no curto prazo é o mercado seguir fragilizado e com negócios disputados nos preços. Infelizmente, neste dia do avicultor não se tem muito o que comemorar diante das grandes dificuldades e perdas que o produtor tem enfrentado no decorrer do ano.

Desempenho externo das carnes na quarta semana de agosto

Mesmo registrando declínio em comparação às duas semanas anteriores, as exportações de carnes da quarta semana de agosto (19 a 25, cinco dias úteis) apresentaram bom desempenho. Tanto que a receita cambial do mês (18 dias úteis, de um total de 23 dias úteis) – de pouco mais de US$64 milhões pela média diária – se encontra quase 9% acima da média alcançada nos 12 meses anteriores (US$59,102 milhões/dia entre agosto de 2017 e julho de 2018).

Naturalmente, o retrocesso afeta, também, as perspectivas de embarque, agora menores que as da semana passada. De toda forma, são perspectivas mais realistas, ainda que possam representar queda de volume das carnes suína e de frango.

Em outras palavras, só a carne bovina sinaliza crescimento em agosto corrente. E os embarques até aqui realizados sugerem total próximo das 150 mil toneladas no mês, resultado que significará expansão de mais de 21% sobre agosto de 2017 (122,8 mil/t) e de cerca de 14% sobre julho passado (130,9 mil/t).

A carne suína, por seu turno, tende no momento a um total mensal ligeiramente superior a 55 mil toneladas, volume que redundará em queda de 2,5% sobre o mês anterior (57,1 mil/t em julho passado) e de 5,5% sobre o mesmo mês do ano passado (58,9 mil/t em agosto de 2017).

Para a carne de frango são previstos, agora, embarques pouco superiores a 370 mil toneladas. Considerado o volume apontado pela SECEX/MDIC para julho de 2017 será uma grande perda (redução de mais de 15%), pois então foi embarcado volume superior a 438 mil toneladas. Já em relação a agosto de 2017 (382,5 mil/t), o índice de redução será menor, superando ligeiramente os 2,5%.

Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, as três carnes enfrentam redução no preço médio – a carne de frango, de 4%; a bovina, de 3%; e a suína, de quase 25%. Já em comparação ao mês anterior a carne de frango registra incremento de 3%, enquanto a bovina e a suína sinalizam queda de, respectivamente, 16% e 1,5%.

Países importadores de ovos comerciais em julho

Em julho o volume de ovos comerciais in natura exportados alcançou forte evolução mensal e anual e foram direcionados novamente para apenas dois países: Emirados Árabes Unidos e África do Sul. A exportação para esses dois países mais que dobrou em relação ao mês anterior, junho. A destacar, também, o aparecimento da informação de que 90 dúzias (3 caixas de 360 ovos) foram importadas para consumo em navios e aeronaves.

Nos primeiros sete meses do ano, os Emirados importaram quatro quintos do total exportado pelo Brasil, incrementando em 47,6% suas compras no período analisado. Infelizmente, dos países abaixo especificados, somente a África do Sul permanece importando o produto brasileiro, algo próximo de 449.310 dúzias (14.977 caixas), representando pouco menos de 10% do volume total exportado pelo Brasil.

Fonte: Avisite

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