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Open source impulsiona inovação na agricultura

Red Hat OpenShift Container Platform, solução da líder global de open souce, ajuda a expandir serviços de monitoramento integrando Internet das Coisas e análise de dados em tempo real 

São Paulo, agosto de 2018 – O open source vem conduzindo cada vez mais a transformação digital de setores tradicionais da indústria no Brasil, e agora chega à agricultura. A Red Hat, Inc. (NYSE: RHT), líder global em soluções open source, apresenta ao mercado do agronegócio a Red Hat OpenShift Container Platform. Recentemente, a empresa anunciou uma parceria com a Smartbow, companhia alemã de tecnologia para a agricultura, parte da Zoetis, empresa com larga atuação no Brasil. “A transformação digital chegou à agricultura, abrindo novos conceitos e estratégias para as empresas que atuam no setor. Soluções baseadas em tecnologias open source inovadoras podem aumentar a eficiência da fazenda e ajudar a melhorar a saúde e o bem-estar da pecuária, o que pode beneficiar os consumidores”, afirma Rainer Liedtke, diretor sênior e gerente Regional DACH da Red Hat.

Criando um alicerce ágil de TI para dar suporte ao crescimento massivo dos dados e serviços iterativos na abrangente plataforma de aplicação de containers Kubernetes da Red Hat, a Smartbow pôde adaptar melhor a flexibilidade às necessidades dos clientes, oferecer disponibilidade de dados em tempo real e atender a altos padrões de qualidade e segurança.  Especializada em soluções de gerenciamento para fazendas e equipamentos de estábulo, a Smartbow projetou e implementou uma solução de IoT inovadora para monitorar a saúde do gado e localizá-los em tempo real. Uma tag auricular registra continuamente as funções vitais dos animais, ajudando os usuários a rastrear vacas em uma variedade de métricas – de local a dieta e fertilidade – e consultar dados gerados a partir de cada brinco.

A abordagem baseada em microsserviços e containeres com suporte da Red Hat OpenShift Container Platform ajuda a Smartbow a dimensionar sistemas e o armazenamento de dados com mais rapidez para atender às necessidades de sua crescente base de clientes e à inovação contínua de serviços. Além do roteamento eficaz de dados, o Smartbow precisa de enormes capacidades de armazenamento, já que rastrear o gado em escala gera uma quantidade significativa de dados a cada ano. A Red Hat OpenShift Container Platform ajuda a resolver isso por meio da integração com o provedor de serviços da Smartbow, permitindo uma transição mais suave para o armazenamento de dados.

Com base em seu novo ambiente de desenvolvimento ágil criado a partir do Red Hat OpenShift, a empresa adotou o conceito de inovação contínua, como melhorar o algoritmo de dados e avaliar os recursos de inteligência artificial (AI). Além disso, a Smartbow planeja estender a plataforma de IoT a outros animais, como porcos, e avaliar como trabalhar mais de perto com os fornecedores de medicamentos para ajudá-los a reunir evidências sobre a eficácia de medicamentos e tratamentos.

A Red Hat OpenShift Container Platform une os desenvolvedores e as operações de TI em uma única plataforma para criar, implantar e gerenciar aplicativos de maneira consistente em infraestruturas de nuvem híbrida. Isso ajuda as empresas a obter maior valor, oferecendo aplicativos modernos e tradicionais com ciclos de desenvolvimento mais curtos e maior eficiência. A plataforma é construída sobre padrões de inovação e indústria de código aberto, incluindo Red Hat Enterprise Linux e Kubernetes, e é confiável para muitas empresas ao redor do mundo.

Sobre a Red Hat, Inc.

A Red Hat é a líder mundial no fornecimento de soluções de software open source, utilizando uma abordagem de parceria com as comunidades para oferecer tecnologias confiáveis e de alto desempenho de cloud, Linux, middleware, armazenamento e virtualização. A Red Hat também oferece premiados serviços de suporte, treinamento e consultoria. Como um hub de conectividade em uma rede global de empresas, parceiros e comunidades open source, a Red Hat ajuda a criar tecnologias relevantes e inovadoras que permitem liberação de recursos para o crescimento e preparam os clientes para o futuro da TI. Saiba mais em http://www.redhat.com.

Fonte: Linhas Comunicação

Missão internacional vem a Goiânia conhecer o sistema produtivo de algodão 

Goiânia recebeu uma comitiva internacional de compradores de algodão. O grupo possui 25 representantes do Vietnã, Bangladesh, China, Turquia, Colômbia e Indonésia, e veio conhecer o sistema produtivo da pluma em Goiás. A visita é parte de um tour pelos três maiores estados produtores de algodão no Brasil, formado ainda por Matogrosso e Bahia. A Missão Compradores 2018 é uma iniciativa que vem sendo realizada há quatro anos pela entidade para apresentar ao mercado global o modelo nacional de produção desta fibra, voltado para a alta produtividade e práticas sustentáveis.

A missão internacional de compradores de algodão chegou em Goiânia na tarde da quarta-feira, dia 29. Antes, conheceram uma fazenda produtora de algodão no município de Cristalina, no entorno do Distrito Federal, e chegaram à capital goiana para conhecer as particularidades regionais e, sobretudo, o equipamento que calcula o índico de pegajosidade na fibra de algodão. Para o presidente da Associação Goiana de Produtores de Algodão, Carlos Alberto Moresco, a padronização das análises laboratoriais de algodão no Brasil ofereceu um salto na confiabilidade do produto nacional. “Fomos ao laboratório de Bremem (Alemanha), centro mundial de referência em algodão, e vimos que eles têm uma máquina igual a nossa, só que mais antiga”, informou. No Brasil existem apenas três máquinas de análise de pegajosidade, onze no mundo, e uma delas está em Goiás.

Jorge Hernan Olarte é um dos três colombianos na missão. Ele representa a única companhia da Colômbia que compra, armazena, analisa e entrega o algodão para fiação. Hernan lembra que havia uma restrição sanitária que impedia a venda de algodão brasileira para a Colômbia, devido à infestação do bicudo, restrição que foi derrubada a partir do controle da praga no Brasil. “Vim conhecer o trabalho que reabriu o nosso mercado para o algodão brasileiro”, comenta.

Eddy Ely veio da Indonésia e representa a indústria de fiação. Eddy acompanha a produção brasileira há mais de uma década a confessa que a qualidade melhorou bastante nos últimos anos. “A gestão e os controles do sistema produtivo são muito rigorosos, e isso me faz ser favorável a comprar o produto daqui”, afirma.

Recuperação

Tom Phan trabalha na indústria de fiação do Vietnan. O industrial lembra que já teve uma experiência ruim com um carregamento de algodão brasileiro. Para Phan, faltava padronização na qualidade do produto e foi difícil trabalhar. “Esta missão serviu para vermos os esforços do Brasil para reconquistar a confiança dos mercados. Já voltamos a comprar do Brasil e estamos crescendo a demanda aos poucos”, assume.

A safra goiana de algodão deste ano tem sido majoritariamente enviada para mercados externos. Dos mais de 32 mil hectares plantados e das 54.530 toneladas de algodão produzidos, 52% já foram exportados e outros 21% que ainda não foram comercializados também deve ser exportados, sobretudo devido à alta do dólar.

O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura, ressalta que, nesta safra, 2017/2018, o Brasil galgou um novo patamar no ranking dos maiores exportadores mundiais da commodity, alcançando o terceiro lugar, que antes era ocupado pela Austrália. À frente dele, estão Estados Unidos e Índia. No ranking da produção, o país ocupa o quarto lugar, antecedido pela Índia (1º), China (2º) e Estados Unidos (3º).

Moura ressalta que a experiência em campo sempre deixa os visitantes impressionados. “A cotonicultura brasileira é muito profissional. Incorpora tecnologia em todas as suas etapas e isso se traduz em processos bonitos de serem vistos. Este ano, com muito orgulho, devemos bater um novo recorde na produção nacional, de 2,015 milhões de toneladas de algodão em pluma, ante a marca alcançada em 2011, de 1,959 milhão de toneladas”, afirma.

Fonte: Breno Sarques

Syngenta busca uma visão compartilhada para a agricultura sustentável

São Paulo, agosto de 2018 – Hoje, a Syngenta anunciou que nos próximos três meses, realizará consultas e engajamentos com stakeholders de todo o mundo, esforçando-se para construir uma visão compartilhada em relação ao futuro da agricultura sustentável. Por meio de escuta e do diálogo, a Syngenta está procurando entender melhor o papel que pode desempenhar e os compromissos necessários de todos os lados para ajudar a tornar a visão compartilhada uma realidade.

Alexandra Brand, Chief Sustainability Officer (CSO) da Syngenta, afirma que “queremos trabalhar em conjunto com os stakeholders para construir fazendas viáveis, produtivas e resilientes, usando tecnologias agrícolas modernas: alimentando o mundo com segurança ao mesmo tempo que cuidamos do planeta. Continuaremos a fornecer aos agricultores e comunidades rurais soluções para ajudá-los a prosperar e oferecer alimentos seguros e nutritivos. Atualmente, a agricultura usa 70% da água doce do mundo¹, além de ser uma das maiores fontes de emissões de gases do efeito estufa². Nossos produtos e soluções ajudam a enfrentar esses desafios e melhorar os resultados para o meio ambiente, especialmente a saúde do solo e a biodiversidade.”

Explicando os motivos pelos quais a Syngenta está fazendo isso agora, Brand comenta: “É hora de ter uma conversa mais direta e inclusiva para ajudar a reconstruir a confiança entre a sociedade e a ciência. Como empresa, precisamos alinhar nosso papel com os papéis dos outros e trabalhar de uma forma que continue a construir a confiança da sociedade nos setores de agricultura e de inovação agrícola. Queremos ter certeza de que somos capazes de responder adequadamente às expectativas de todos os nossos stakeholders, para que possamos avançar juntos e de forma construtiva. A construção de um consenso sobre a forma que os diferentes sistemas agrícolas podem ajudar a apoiar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), será a base sobre a qual as sessões de escuta serão construídas.”

Alexandra Brand continua: “Uma vez concluído, nem meados do final de novembro de 2018, teremos a oportunidade de estabelecer aonde pretendemos concentrar os nossos esforços. Os resultados das consultas ajudarão a formar a base de novos compromissos para, em conjunto, alcançar uma visão futura. Vamos estabelecer uma forma de acelerar o desenvolvimento de produtos e tecnologias que possam continuar atendendo às necessidades dos pequenos e grandes agricultores, além da sociedade no futuro. Também vamos aproveitar nossas descobertas para a evolução de nosso, bem-sucedido, Plano de Agricultura Sustentável para além de 2020. Esperamos anunciar, no início do próximo ano, como pretendemos avançar.”

Alexandra Brand ressalta que as sessões de escuta terão formatos diferentes, incluindo mesas redondas e conversas individuais. “Em todo o mundo, nós vamos nos aproximar diretamente desses diferentes grupos e indivíduos que, juntos, representam um recorte transversal daqueles que têm interesse no futuro da agricultura sustentável”.

Sobre a Syngenta

A Syngenta é uma empresa líder no segmento agrícola que trabalha pela segurança alimentar mundial, permitindo que milhões de agricultores façam melhor uso dos recursos disponíveis. Por meio da ciência e de soluções de cultivo inovadoras, nossos 28 mil funcionários em mais de 90 países estão trabalhando para transformar a maneira como os cultivos são desenvolvidos. Estamos empenhados em recuperar terras à beira da degradação, promover a biodiversidade e revitalizar comunidades rurais.

Grande campeã da raça Wagyu veio de Júlio de Castilhos

Campeões da raça foram definidos na tarde da quarta-feira dia 29 no Parque Assis Brasil

No julgamento que escolheu os melhores exemplares da raça wagyu na Expointer 2018, a Grande Campeã foi a vaca Acatada 137C, da Invernada Santa Fé, de Júlio de Castilhos. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira, 29, na pista central do Parque Assis Brasil, em Esteio (RS).
A raça, que produz o famoso Kobe Beef, vem sendo impulsionada pelo crescente mercado de carnes gourmet. Considerada a carne mais saborosa do mundo – e também a mais cara. Além de levar para a feira os melhores exemplares da raça, como a Grande Campeã Acatada, a Invernada Santa Fé também ganhou o título Reservado de Grande Campeão com um terneiro de 11 meses, o Goku SFW 2414. O terneiro concorreu com touros adultos, o que demonstra todo o cuidado com o manejo dos animais.
“Ficamos muito felizes com o resultado, valeu o esforço do time da Invernada Santa Fé, especialmente a dedicação do Leonel Bernardes, nosso gerente e tratador dos animais”, destaca a proprietária da Fazenda Invernada Santa Fé, Gisele Guimarães Andras.
Para os criadores, este resultado é importante especialmente porque indica os acertos no caminho, investindo na melhoria genética do plantel e no manejo cada vez mais cuidadoso, focando na qualidade dos animais.
Fruto do trabalho realizado ao longo de vários anos, a Invernada Santa Fé trouxe para a 41ª Expointer 10 animais puros da raça wagyu.
Além da criação, os pecuaristas também investem e comercializam material genético, pois o mercado descobriu o potencial de melhoria da carne pelo simples cruzamento com wagyu e o interesse pela genética tem aumentado muito. Várias propriedades grandes lá do Centro /Norte do país já estão começando a fazer cruzamentos industriais com a raça para melhoria de qualidade na carne”, destaca Marco Andras, proprietário da Invernada Santa Fé e Diretor de Marketing da Associação Brasileira de Criadores de Wagyu.

Mais informações sobre a Invernada Santa Fé

Site: www.invernadasantafe.com.br

Facebook: www.facebook.com/ invernadasantafe

Texto: Emerson Alves – AgroUrbano Comunicação

Navarro de Naviraí reforça bateria Nelore da CRV Lagoa 

Reprodutor se destacou no Leilão EAO realizado na Expoinel 2017

A CRV Lagoa continua reforçando sua bateria Nelore com destacados reprodutores de tradicionais criatórios. O mais novo contratado é Navarro, maior nome da atualidade da seleção Naviraí.

O touro foi recordista de preço no Leilão EAO, na Expoinel 2017, quando teve 50% de sua posse adquirira pelo condomínio formado por Nelore Mundial, EAO Agropecuária e Nelore Lince.

Navarro representa o biótipo clássico da linhagem Naviraí, com carcaça extremamente forte, com características de funcionalidade, como ossatura e aprumos corretos, pigmentação firme, com padrão racial exemplar.

“Estamos muito satisfeitos pela retomada da parceria com a Naviraí, ainda mais com esse destacado touro, que é filho de Jabriel, que vai agregar muito nos rebanhos que o utilizarem”, ressalta Caio Tristão, gerente de produto Corte Zebu da CRV Lagoa.

“Navarro tem muita beleza racial, pigmentação firme, ossatura forte e é muito musculoso, transmitindo essas características para suas progênies. Antes mesmo de adquirirmos o touro no leilão, já estava sendo bastante utilizado em nossa propriedade, com ótimos resultados, inclusive nos animais de pista. Enfim, trata-se de um touro completo, com aptidão para pista e boas avaliações, tudo que o mercado tanto procura atualmente”, destaca Leonardo Árabe, do Nelore Mundial.

“Seguimos o planejamento de inserir em nossa bateria os melhores touros da atualidade. O Navarro, com cinco anos de idade, é a marca da linhagem Naviraí, representando a genética de elevada demanda para os diferentes trabalhos de seleção na raça Nelore. Agradecemos ao condomínio Agropecuária Naviraí, Nelore Mundial, EAO Agropecuária e Nelore Lince pela forte parceria”, destaca o gerente de Contas Corte, Ricardo Abreu.

“Nosso objetivo é que o rebanho dos nossos clientes faça a diferença em seus negócios. Para isso, buscamos reforçar e oferecer a melhor genética especifica para cada pecuarista. Dessa forma, o Navarro chega para agregar valor para nossa bateria e ao rebanho dos clientes da CRV Lagoa”, destaca Luis Adriano Teixeira, diretor-presidente da empresa.

Fonte: Thell de Castro Assessoria de comunicação

Conexão Delta G lança Sumário de Touros 2018 Hereford e Braford

Programa de melhoramento genético, que destaca ranqueamento de 21 características das raças, é apresentado durante Expointer 2018

A Conexão Delta G apresentou nesta quinta-feira, 30 de agosto o Sumário de Touros 2018 Hereford e Braford. A publicação destaca o ranqueamento de 400 animais avaliados em campo, nas diferentes etapas de produção, por intermédio de uma média ponderada de 21 características. O lançamento foi realizado no espaço da Conexão Delta G, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

O nome da entidade, Delta G, é uma referência que significa ganho genético. A instituição apresenta um dos mais importantes programas de melhoramento genético com atuação de 17 propriedades rurais distribuídas nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O projeto é uma parceria da Conexão Delta G, Embrapa e GenSys Consultores Associados. As coletas de dados começaram a ser realizadas há 40 anos. O primeiro sumário foi entregue em 1998. A raça braford foi integrada ao sistema no final dos anos 80.

De acordo com o presidente da Conexão Delta G, Eduardo Eichenberg, a entrega da relação é um momento especial. “O sumário tem uma base robusta. É o coroamento de todo o trabalho que a gente faz”, afirmou. Hoje, o programa já apresenta uma base com 400 mil animais nascidos e avaliados. A qualidade dos dados é realizada por intermédio de critérios. Os mesmos são analisados até mesmo antes do nascimento do animal com a separação das características genéticas das ambientais. Com a maior otimização dos resultados, o produtor tem condições de melhor rentabilizar o seu negócio.

A avaliação permite que os produtores tenham a possibilidade de identificar quais exemplares das raças sejam mais indicados para a produção a cada temporada. Dessa maneira, os interessados podem buscar uma central de inseminação onde o sêmen esteja disponível. Para a representante da Gensys Consultores Associados, Fernanda Brito, o sumário é um importante recurso para os produtores. “Esse é o marco atual para ajudar o mercado a tomar decisões”, disse.

A performance dos animais pode ser útil tanto para o produtor genético como para o comercial. A oportunidade já está à disposição dos interessados para essa temporada. Neste ano, o sumário também apresenta touros que tenham menor número de filhos, mas que não deixam de apresentar qualidade.

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Treinadora de cavalos fecha programação do Simvet/RS na Expointer

Conforme especialista em doma, cavalo feliz tem mais chances de ganhar uma prova

Na tarde de quinta-feira, 30 de agosto, o seminário do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), na Casa do Veterinário, recebeu a treinadora de cavalos Denise Bicca, que falou para um grupo de estudantes de veterinária e domadores de equinos. Desde a infância, Denise convive com cavalos e hoje se dedica à recuperação e diagnóstico de problemas de saúde daqueles que estão na equitação.

Segundo ela, ainda existem muitos erros no manejo do animal e conhecer o cavalo e sua forma de ser é fundamental para um bom relacionamento. Denise destaca algumas características que devem ser levadas em consideração na hora de conviver com os equinos, como adaptabilidade, versatilidade, flexibilidade, sociabilidade e generosidade. “O cavalo tem tendência à colaboração enquanto que o homem quer dominar e um cavalo feliz tem muito mais condições de ganhar uma prova que um animal maltratado ou mal compreendido. Esta compreensão ainda não é muito comum entre as pessoas que convivem com o universo equino”, observou.

O comprometimento com o bem estar do animal está associado ao conhecimento, por isso Denise argumenta que para mudar a cabeça daqueles que ainda não sabem respeitar o cavalo, será através da educação e informação. E este respeito não é humanizar o animal nem fazer interpretações rasas e emotivas, muito menos proliferar o ódio que as redes sociais muitas vezes pretendem. Ela alerta para os modismos sem informação adequada que não são comprovados cientificamente, como terapias que não têm comprovadas suas promessas.

Denise explica que todo o cuidado é pouco e a capacitação é crucial para a melhoria da qualidade de vida do cavalo, mas é necessário investimento. Segundo a experiência de Denise, ela afirma que o cavalo de freio evoluiu mais que o cavalo solto, porque há mais preocupação na formação dos profissionais. Sustentabilidade, habilidade e conhecimento é o que vai definir o sucesso com relação ao bem estar equino.

Texto: Lúcia Achutti/Divulgação

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