Brasil deve produzir de 94,5 milhões de toneladas do cereal
O novo relatório de oferta e demanda do agronegócio mundial, divulgado na sexta-feira (08.02) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), manteve a expectativa quanto a produção mundial de milho. De acordo com o USDA, os números ficaram em 1, 099 bilhão de toneladas, mesmo valor estipulado no relatório de dezembro, com os estoques subindo para 309,78 milhões de toneladas.
Nesse cenário, a produção de milho dos Estados Unidos foi a única revisada para baixo, passando de 371,52 milhões de toneladas para 366,29 milhões, com a previsão de produtividade fechando em 184,53 sacas por hectare, contra 187,14 sacas do relatório anterior. Além disso, os estoques finais norte-americanos do cereal foram reduzidos de 45,24 milhões de toneladas para 44,07 milhões e as exportações devem permanecer nos 62,23 milhões previstos em dezembro.
Para o Brasil, o Departamento manteve os níveis de produção estipulados no último levantamento, de 94,5 milhões de toneladas de milho para a próxima safra do cereal. As exportações também devem se manter da mesma forma em que foram estipuladas em dezembro, permanecendo em 29 milhões de toneladas. Apenas os índices de estoques finais foram revisados para baixo, passando de 9,02 milhões em dezembro para 8,02 milhões de toneladas neste relatório.
No caso da Argentina a produção deve ser maior do que o esperado, saindo de 42,5 milhões de toneladas para 46 milhões, assim como os estoques finais de passaram de 4,48 milhões de toneladas para 7,08 milhões. Os níveis de exportação permaneceram em 29 milhões de toneladas.
Previsões da soja revisadas para baixo pelo USDA
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o seu relatório de oferta e demanda para o agronegócio mundial, depois de um mês sem estatísticas, e acabou revisando para baixo a produção mundial de soja. De acordo com as informações, a produção ao redor do mundo deve fechar em 360 milhões de toneladas, contra 369 milhões do relatório de dezembro.
Nesse cenário, a produção norte-americana da oleaginosa deve ser de 123,7 milhões de toneladas e os estoques ficarão em 24,77 milhões, sendo que o relatório de dezembro apontava números como 125,19 milhões e 25,99 milhões, respectivamente. Isso porque a produtividade também caiu, passando de 58,39 sacas por hectare para 57,83 sacas por hectare.
As perspectivas para as exportações dos Estados Unidos para a próxima safra caíram de 61,71 milhões de toneladas, para 51,3 milhões. Já a área plantada ficou em 36,1 milhões de hectares e a área colhida em 35,65 milhões.
Para o Brasil, o Departamento afirmou que a produção fechará a próxima safra com um total de 117 milhões de toneladas, uma queda de 5 milhões de toneladas quando comparada com o relatório de dezembro, que computou 122 milhões. Assim, as exportações da oleaginosa brasileira também devem cair, de 81 milhões para 79,5 milhões de toneladas, aumentando os estoques finais para 24,23 milhões.
Na Argentina, as previsões foram modestas e a queda na produção não foi considerável perto dos dois outros países, passando de 55,5 milhões do relatório de dezembro para 55 milhões de toneladas do último levantamento. Em relação aos estoques finais e o nível de exportação, os dois permaneceram inalterados, com 41,3 milhões e 5 milhões de toneladas, respectivamente.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
USDA reduz previsão de safra de soja do Brasil em 5 mi t, para 117 mi t
A safra de soja 2018/19 do Brasil foi estimada em 117 milhões de toneladas pelo Departamento de Agricultura dos EUA, queda de 5 milhões de toneladas ante a previsão anterior, uma vez que as lavouras em várias partes do país foram atingidas pela seca e altas temperaturas nos últimos meses.
A projeção desta sexta-feira do USDA ficou em linha com a expectativa do mercado, de 116,99 milhões de toneladas. A colheita 2018/19 do país está em andamento.
O USDA ainda manteve a previsão de safra de milho do Brasil 94,50 milhões de toneladas, com o cereal sofrendo menos os efeitos da seca, até porque a maior parte da produção do grão no país é na segunda safra, que está sendo plantada.
Fonte: Reuters