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Pesquisadores identificam cigarrinha em lavouras de milho no Paraná

Algumas lavouras apresentaram plantas debilitadas pelo enfezamento

Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, de Minas Gerais, fizeram levantamento sobre quebramento e enfezamento de plantas em lavouras de milho, causados por incidência de cigarrinha, inseto transmissor da doença. O estudo foi feito na Estação Experimental da Copagril, em Marechal Cândido Rondon (PR).

Foi verificado que algumas lavouras da região apresentaram plantas debilitadas em razão do enfezamento, enquanto o quebramento é menos incidente. Eles também coletaram amostras de plantas para serem analisadas em laboratório. “Apesar de termos identificado a ocorrência do enfezamento, não é um problema alarmante para os produtores, já que as ocorrências são mais pontuais”, ressaltou o pesquisador da Embrapa Londrina, Walter Meirelles.

As cigarrinhas são insetos de cerca de 4 milímetros, que podem ou não transmitir a doença. A transmissão acontece somente depois de terem picado alguma planta de milho infectada por um molicute, um microrganismo que ataca a planta. A planta é alvo da cigarrinha principalmente na fase inicial da culturao mas os sintomas tendem a aparecer só na fase adulta do milho, quando ocorrem os danos na planta não adiantando mais pulverizar com fungicida nessa fase.  .

Conforme os pesquisadores a cigarrinha não é novidade, pois ela já está presente nas lavouras de milho há muitos anos em várias regiões do país, porém elas nem sempre estiveram infectadas.

Como reconhecer: a planta atingida pelo enfezamento pode apresentar manchas amarelas ou avermelhadas nas folhas. A espiga fica comprometida, mais fina, grão afetado e peso menor.

Os pesquisadores indicam que o ideal é que os agricultores realizem o plantio na mesma época evitando que os insetos migrem de uma lavoura para outra. Também há indicação de utilizar materiais menos suscetíveis ao longo das safras e o tratamento de sementes.

Fonte: Agrolink Por Eliza Maliszewski

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