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Soja: Sobe em Chicago e dólar provoca queda no Brasil

Queda do Dólar não fez frente à valorização do bushel em Chicago, e os prêmios não tiveram alteração

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a segunda-feira (08.07) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação voltando a cair cerca de 1,06%, para o valor de R$ 78,72/saca.

Nas praças de comercialização do interior do país também houve desvalorização, de 0,53%, com os preços recuando para R$ 74,66/saca. Com isto, as perdas nos portos aumentaram para 3,77% e no interior subiram para 2,69% no acumulado do mês de Julho. “A queda do dólar não fez frente à valorização do bushel em Chicago, e os prêmios não tiveram alteração na média nacional”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

No mercado físico internacional de subprodutos a cotação dos pellets de soja em Rotterdam se manteve em US$ 374,00 (afloat). Já as cotações dos óleos vegetais em Rotterdam foram as seguintes (primeiro mês cotado): o óleo de canola fechou a US$ 813,23/t, o óleo de linhaça fechou a US$ 772,50/t, o óleo de soja a US$ 729,11/t, o óleo de girassol a US$ 745,00/t e óleo de palma a US$ 495,00/t.

FUNDAMENTOS

O USDA informou que 53% da safra de soja tinha condição boa ou excelente até a semana passada, queda de 1 ponto porcentual em relação à semana anterior. “Na época correspondente do ano passado, essa parcela era de 71%. O plantio da soja estava 96% concluído, ante 99% na média de cinco anos. O USDA disse também que 90% da safra tinha emergido, em comparação a 98% na média. Além disso, 10% da safra estava florescendo, ante 32% na média”, observa o analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco.

Soja reage nos EUA antes do USDA

Relatório do governo dos EUA pode reduzir estimativas de área plantada e produtividade ante junho

O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na segunda-feira (08.07) alta de 3,00 pontos no contrato de Setembro/19, fechando em US$ 8,8525 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com valorizações entre 3,00 e 3,25 pontos.

Os principais contratos futuros abriram a semana com leve recuperação no mercado norte-americano de soja, com traders ajustando posições antes do relatório mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) publica na quinta-feira (11.07). “Alguns analistas acreditam que o governo dos EUA pode reduzir suas estimativas de área plantada e produtividade em relação ao relatório de junho, já que o clima no Meio-Oeste do país continuou úmido no mês passado”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

A ARC Mercosul destaca que o mercado inicia uma nova semana sem uma tendência definida em Chicago: “Nas primeiras horas da manhã, a especulação disparou um movimento de vendas sensíveis às variações climáticas para os Estados Unidos. O volume de operações é moderado, uma vez que nesta semana um novo relatório de Oferta e Demanda Mundial do USDA será publicado”.

Apesar da falta de atividade diária no mercado agrícola, a ARC alerta que o principal
“direcionador” de preços no médio-prazo (próximas 4-8 semanas) será as atualizações meteorológicas para o Cinturão Agrícola norte-americano. “Vários clientes estão nos alertando que o recente padrão de seca e calor tem sido extremamente benéfico ao desenvolvimento da safra no Centro-Oeste do país. Entretanto, chuvas são necessárias no curto-prazo para manter o bom desenvolvimento das lavouras”, concluem os analistas da ARC Mercosul.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems

Crédito: Texto Comunicação Corporativa

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