Em comparação, o algodão convencional plantado ao lado produz apenas 1,5 toneladas por hectare, disse o Dr. Charles Waturu, pesquisador sênior da Organização de Pesquisa Agrícola e Pecuária do Quênia (KALRO) e principal investigador do projeto de algodão Bt. Um total de quatro testes nacionais de desempenho foram plantados em várias regiões do país, com as colheitas esperadas para conclusão dentro de um mês.
Waturu expressou confiança de que a cultura atendeu a todos os parâmetros necessários para passar para o próximo estágio de comercialização, agora que os testes nacionais de desempenho estão encerrando. “Os resultados do algodão transgênico demonstraram o potencial que ele tem na transformação da indústria têxtil no país”, disse Waturu. “É evidente que há mais potencial de algodão transgênico do que o convencional, baseado no que acabamos de testemunhar nos campos experimentais”, completa.
A variedade convencional produz apenas 10 cápsulas por haste, enquanto a variedade biotecnológica produz mais de 35. O número de cápsulas determina quantos quilos de algodão os agricultores podem colher de seus campos. A conclusão das trilhas de desempenho agora transfere o destino da cultura para o governo, quando o presidente Kenyatta, em 21 de junho, dirigiu o ministério responsável pela agricultura, indústria, meio ambiente, saúde e educação para acelerar os passos restantes no processo de aprovação para comercialização.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
