O dólar comercial fechou o dia em queda de 1,21%, cotado a R$ 3,9270. No cenário externo, dados positivos sobre a China acalmaram parte dos temores ligados à disputa comercial entre chineses e norte-americanos. As exportações chinesas em julho cresceram 3,3% em relação ao ano anterior, enquanto analistas esperavam uma queda de 2%. Foi o maior avanço desde março. Apesar da melhora dos mercados hoje, investidores avaliam que a cautela permanece e não descartam uma rápida reversão do movimento, de positivo para negativo. Em evento em São Paulo pela manhã, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu que a tensão comercial está começando a afetar alguns mercados emergentes.
A Organização Internacional do Café (OIC) elevou nesta quarta-feira sua projeção para a produção global de café em 2018/19 para 168,77 milhões de sacas de 60 quilos, ante 167,75 milhões anteriormente. O órgão intergovernamental vê agora um superávit global de 3,92 milhões de sacas na temporada, ante expectativa anterior de superávit de 3,11 milhões de sacas. A OIC ainda elevou sua previsão para o consumo global em 2018/19, para 164,84 milhões de sacas, de 164,64 milhões anteriormente. Para a temporada 2017/18, foi estimado um superávit de 4,08 milhões de sacas, alta frente aos 3,84 milhões de sacas esperados anteriormente.
Fonte: Mellão Martini



