“A alta de apenas 0,14%% nas cotações da soja em Chicago, somada à alta de 0,06% do dólar no Brasil, nesta segunda-feira, mais a continuada ausência da China, que fez os prêmios permanecerem inalterados. Mesmo assim, os preços médios que os compradores puderam oferecer sobre rodas nos portos brasileiros subiram”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.
No mercado físico os preços atingiram R$ 86,50, contra R$ 84,00 do dia anterior em Paranaguá e R$ 86,50, contra 85,00 do dia anterior, em Rio Grande (mas puxados pela Bianchini), informa a T&F. Já no mercado interno o preço caiu 0,31% para a média de R$ 79,52/saca, contra R$ 79,77/saca do dia anterior. Com isto o acumulado do mês de setembro no interior aumentou as perdas para 3,33% (3,03%). No mercado físico doméstico o preço em Passo Fundo subiu para R$ 3,00/saca, contra R$ 81,00/saca do dia anterior.
“A China fez a encenação que já tinha ensaiado na semana passada, quando cotou 15 navios e comprou 10. Hoje cotou de manhã e não comprou nada. A novidade no mercado internacional foi o aumento de US$ 2,0/t no mercado de fretes marítimos, por conta do ataque às refinarias da Arábia Saudita. Por isso os prêmios FOB da soja brasileira permaneceram inalterados, tanto para safra velha, como para safra nova”, acrescenta Pacheco.
A T&F aponta que novamente não houve negócios no mercado de Paper em Paranaguá. E os prêmios CIF portos da China da soja brasileira permaneceram inalterados para outubro, recuaram 5cents para novembro, subiram 8 cents para fevereiro, 2 para março e 1 para abril.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: Reuters Por Paulo Whitaker



