O órgão, que possui cerca de 15 mil cooperados, afirmou que o embarque, ocorrido em 30 de setembro, corresponde a 215 contêineres.
Osvaldo Bachião Filho, vice-presidente da Cooxupé, disse em nota que o embarque recorde refletiu a crescente capacidade da cooperativa de operar e movimentar o café produzido por milhares de agricultores nas regiões Sul de Minas Gerais, Cerrado Mineiro e no Vale do Rio Pardo, em São Paulo.
“É a força do cooperativismo, já que 84% dos nossos cooperados são pequenos produtores e propriedades de agricultura familiar… Essa é a capacidade que a Cooxupé tem…”, afirmou Bachião, em nota.
Nos últimos anos, Brasil e Vietnã ampliaram seu controle sobre o comércio global de café, com o aumento da produtividade e a mecanização, enquanto outros países produtores viram seus ganhos caírem em meio à depreciação dos preços globais do produto.
Atualmente, as exportações correspondem a cerca de 80% das atividades da cooperativa, sendo que os principais compradores são a Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Suécia, segundo a Cooxupé.
“Um recorde que traz riquezas e divisas por se tratar de exportação…”, ressaltou o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo.
A maior parte dos analistas espera que o Brasil produza uma safra recorde no próximo ano, quando os pés de café arábica voltarão a um ano de alta no ciclo bienal de produção. Os cafeicutores, porém, tendem a discordar, afirmando que os preços baixos estão reduzindo os cuidados com as culturas.
Fonte: Reuters