A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,51%, cotado a R$ 4,8127. Na quinta-feira, a intensidade de alta do dólar diminuiu ao longo do dia depois de o Banco Central (BC) anunciar dois leilões extras de dólar em moeda à vista de até US$ 2,25 bilhão e após o Federal Reserve (Fed) de Nova York afirmar que ofertará mais US$ 1,5 trilhão por meio de operações de recompra de títulos para dar liquidez e alívio aos mercados. Nesta semana, o BC vendeu dólares à vista e realizou operações de swap cambial tradicional.
Desde segunda-feira, já colocou US$ 7,245 bilhões em moeda à vista e injetou US$ 10,5 bilhões neste ano via contratos de swap cambial tradicional — que equivalem a colocação de liquidez no mercado futuro. Diversos bancos centrais têm injetado liquidez nos mercados para tentar aliviar o impacto da pandemia de coronavírus sobre a economia. O destaque foi o Federal Reserve, que surpreendeu os mercados na quinta-feira ao inserir US$ 500 bilhões no sistema financeiro e prometer mais US$ 1 trilhão.
“O Banco Central tem feito atuações bastante frequentes nos últimos dias”, acrescentou Silvio Campos Neto. “(Essa medida) vai na mesma direção, de fornecer algum suporte e liquidez para os mercados na medida do possível”. Antes da atual rodada de leilões, desde 20 de dezembro do ano passado o BC não realizava esse tipo de operação — retomada em agosto de 2019 depois de uma década sem ser utilizada. Os atuais leilões de dólar das reservas têm ocorrido de forma alternada a ofertas de swap cambial.
Fonte: Mellão Martini
Crédito: DP Pixabay