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Infocafé de 13-02-25.
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A Bolsa de N.Y. fechou em alta nesta quinta-feira (13). A posição maio oscilou entre a mínima de -7,75 pontos e máxima de +6,50 pts, fechando em +4,90 pontos.
O dólar avançou 0,10%, cotado a R$ 5,7684. O “tarifaço” de Trump continua a repercutir entre investidores do mundo todo. Nesta quinta-feira, o presidente norte-americano anunciou a criação de tarifas recíprocas aos países que cobram taxas de importação sobre os produtos norte-americanos. O memorando, assinado durante a tarde, não estabeleceu tarifas específicas para países específicos, mas trouxe uma orientação geral de reciprocidade aos países que impõem dificuldades ao comércio dos EUA. Fonte: G1.
A pesquisa, feita entre 16 de dezembro de 2024 e 20 de janeiro de 2025, ouviu 2.298 produtores de diversas regiões do Estado. Da área total cultivada por eles, 71% foram afetadas. As lavouras sofreram com as altas temperaturas e o déficit hídrico. Os efeitos do clima nas lavouras de café provocaram uma maior desfolha, abortamento da florada acima da média, menor pegamento de chumbinhos e comprometimento vegetativo para as safras de 2025 e também para a de 2026. Conforme a analista de agronegócio do Sistema Faemg Senar, Ana Carolina Gomes, o cenário é bastante preocupante. “Havia uma sinalização de que a safra 2025 seria desafiadora e agora a pesquisa veio confirmar esse cenário. É uma situação preocupante uma vez que os produtores que recebem assistência técnica tiveram problemas grandes, então, imagina o cafeicultor que não recebeu assistência, o problema pode ser maior ainda”, disse. Clima adverso afetou todas as regiões produtoras de café. O levantamento do Sistema Faemg mostrou que os impactos das intempéries climáticas ocorreram em todas as regiões cafeeiras do Estado. A situação mais grave ocorre no Cerrado e Sul de Minas, as maiores produtoras do grão. No Cerrado Mineiro as lavouras comprometidas chegam a 89% do total, seguido pelo Sul de Minas, com cerca de 76% dos cafezais impactados. Na Chapada de Minas o índice de cafezais afetados é de 66% e Montanhas de Minas – que compreende as Matas de Minas e a região do Caparaó – de 51%.
Conforme Ana Carolina, esta primeira etapa da pesquisa analisou os impactos do clima nas floradas do café. A segunda etapa, que já está em campo, vai levantar as estimativas de perdas em volumes. O resultado deve sair em março. “Os números já levantados trazem um sinal de alerta. Em 2024, tivemos altas temperaturas e uma estiagem muito grande que em algumas regiões durou cinco, seis meses. Isso gerou grande déficit hídrico nas plantas. Há relatos de perdas de plantas, com a morte de mudas mais novas. Cerca de 27% dos produtores ouvidos também tiveram que fazer algum tipo de manejo de poda não programada. Isso, indica uma exaustão da planta e um baixo potencial dela produzir em 2025”. Ainda conforme Ana Carolina, o percentual de podas não programadas é alto, o que impactará de forma negativa no volume da safra de café. “Isso indica que podemos ter, em 2025, uma perda produtiva maior que a estimada pela Conab, que é de 11,6% em Minas Gerais”.
Fonte: Mellão Martini