Sei que a minha participação na CPI causou estranheza a setores da imprensa, aos formadores de opinião e à chamada elite cultural. Tenho meu jeito, minha simplicidade, mas sei muito bem o que estava fazendo ali! E sempre tive consciência do preço político que pagaria ao criar um contraponto à poderosa e influente máquina que se formou. Um grupo com grandes interesses políticos e até mesmo financeiros.
O que fiz foi trazer contrapontos, inclusive científicos. Recebi insumos de todo o Brasil e do Rio Grande, com questionamentos e análises diferenciadas de quem está com o pé na vida real – médicos, pesquisadores e cientistas renomados. Procurei mostrar que a ciência não tem donos, pois vive justamente da contraposição permanente de hipóteses. E mais: que a dialética é o próprio esteio do ambiente científico, diferente das verdades prontas que, a todo momento, tentavam impor.
Minha avaliação sobre a CPI da Pandemia foi publicada em artigo na Zero Hora desta quinta-feira.
Veja o texto completo em nosso site: https://bit.ly/OquememoveunaCPI
Senador Luis Carlos Heinze