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Inovação terá espaço de destaque no Congresso Brasileiro de Soja

Uma das novidades do IX Congresso Brasileiro de Soja e do Mercosoja 2022, a serem realizados de 16 a 19 de maio, em Foz do Iguaçu (PR), é a Arena da Inovação, ambiente que irá possibilitar a integração com as agtechs, startups que atuam no agronegócio brasileiro e também favorecer o conhecimento das novidades do ecossistema de inovação, a partir da apresentação de trabalhos científicos e de palestras. As agtechs, startups selecionadas no edital Soja Open Innovation – programa de inovação da Embrapa para a cultura da soja – estarão demonstrando suas tecnologias em processo de desenvolvimento em estandes na Arena de Inovação. Para debater o tema Desafios para produção sustentável no Mercosul, estão programadas seis conferências, 18 paineis em que serão realizadas 50 palestras.

Inovação aberta no CBSoja e Mercosoja 2022
A startup SensaIotech, em parceria com a Embrapa Soja, está desenvolvendo métodos de detecção de pragas da soja por meio de dispositivos fixos (armadilhas) com inteligência artificial embarcada. A partir de sensores, que coletam imagens em tempo real do campo, será possível gerar mapas que incrementam a identificação das pragas, trazendo maior precisão ao processo e colaborando com o manejo mais ágil e eficiente. O objetivo é maximizar as ações de manejo, racionalizando a aplicação de inseticidas no controle de pragas, promovendo assim economia de recursos e maior sustentabilidade ao ambiente.

A startup Agro M2 está desenvolvendo uma solução para incrementar o uso responsivo e pontual de agrotóxicos no manejo de doenças da soja. A partir da criação de algoritmos treinados em inteligência artificial, está buscando criar uma base de dados com imagens de sintomas de doenças na cultura da soja. Também serão geradas redes neurais, a partir das imagens dos sintomas, simulando situações de campo para dar mais acurácia ao controle das doenças.

A startup Ensoag, em parceria com a Embrapa Soja, está desenvolvendo uma proposta de seguro agrícola parametrizado para tornar mais acessíveis, ágeis e transparentes o gerenciamento do risco climático. O seguro paramétrico traz uma alternativa interessante para o seguro tradicional, possibilitando a indenização com base em um índice (parâmetro) que por sua vez está relacionado com a perda de rendimento na lavoura. Em um primeiro momento, o seguro paramétrico digital pretende cobrir perdas de rendimento da soja devido à ocorrência de déficit hídrico. Plataformas digitais serão implementadas para o gerenciamento e monitoramento do seguro paramétrico a nível regional, a nível do produtor e de lavouras seguradas.

A startup MS Bioscience, em parceria com a Embrapa Soja, está buscando uma solução fundamentada em técnicas analíticas avançadas e bioinformática para monitorar aspectos metabólicos que possam diferenciar as plantas saudáveis das infectadas por nematoides. A proposta é identificar compostos químicos específicos e desenvolver um método para detecção precoce e monitoramento de nematoides que possa auxiliar no controle efetivo da doença.

Com o intuito de monitorar as boas práticas na produção de soja, a startup MyeasyFarm, em parceria com a Embrapa Soja, está desenvolvendo o, um software de suporte que automatiza a entrada de dados e gera relatórios, com mais agilidade, focado na Agricultura de Baixo Carbono.

A Stratolit / Airvantis, em parceria com a Embrapa Soja, propõe criar uma rede local de dispositivos inteligentes para ser integrada em uma plataforma de informação que terá acesso à conexão satelital. A solução da Stratolit garante instalação de sensores que se comunicam com um gateway terrestre (que também serve de estação agrometeorológica), com comunicação constante com um sistema estabelecido de satélites, independentemente do lugar do País. No caso da soja, além do acompanhamento ambiental (chuva, vento, temperatura, umidade, pressão, UV e ponto de orvalho), vislumbra-se acoplar sensores que permitam monitorar em tempo real as condições de cultivo e de desenvolvimento da lavoura bem como interligá-los a sistemas de alertas climáticos, fitossanitários e de certificação automatizada da produção.

A startup Agribela trabalha com manejo e desenvolvimento de insumos biológicos para grãos e também para a cana-de-açúcar. Com a Embrapa, a Agtech tem desenvolvido ferramentas semi-automáticas atrelada a protocolos de controle biológico para amostragem de lagartas e percejevos na cultura da soja. Essas ferramentas trazem novas opções para que produtores e técnicos desenvolvam protocolos de controle de pragas com bionsumos com a segurança da amostragem levantada pela pesquisa. A ideia é que estas ferramentas sejam posteriormente automatizadas e possam emitir alertas de níveis de danos das pragas, reduzindo o número de aplicações.

A Alvaz desenvolve tecnologias e algoritmos focados em inteligência agronômica que capturam as informações no campo por meio de sensores em drones. Os dados servirão de base para geração de informações técnicas fundamentais para a tomada de decisão de pesquisadores, técnicos e produtores. A startup tem trabalho em parceria com a Embrapa Soja buscando identificar, através de imagens aéreas, informações para serem utilizadas nas diversas etapas do programa de desenvolvimento de cultivares, com foco na obtenção dos grupos de maturidade, altura de plantas e utilização de índices que permitam inferir sobre a ocorrência de estresses bióticos e/ou abióticos, como a ferrugem asiática, seca e calor e seus impactos sobre o rendimento de grãos.  A proposta é usar algoritmos já validados pela Alvaz na melhoria e acompanhamento da qualidade dos experimentos realizados na Embrapa Soja, contribuindo para o incremento ou manutenção dos ganhos genéticos anuais gerados através dos programas de melhoramento.

Fonte: Embrapa Soja

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