Em sua 73ª edição, publicação aborda tecnologias e conhecimentos no processo produtivo reduzindo o impacto ambiental e mantendo o equilíbrio ecológico
A Série Produtor Rural acaba de lançar mais uma edição intitulada “Uma visão panorâmica do controle biológico na agricultura moderna”, pois a demanda mundial por alimentos deve aumentar nos próximos anos de acordo com o incremento da produtividade. Esse fator tende a acontecer conforme a produção agrícola se transforme de um modelo convencional para um sustentável, ou seja, que envolva mais tecnologias e conhecimentos no processo produtivo.
O surgimento de uma agricultura moderna torna o sistema mais resiliente, com maior capacidade de suportar estresses bióticos e abióticos, o que reduzirá o impacto negativo do homem no meio. Nesse contexto, o uso de produtos biológicos destaca-se devido aos benefícios favoráveis, em especial no controle de pragas e doenças, com o emprego de agentes de controle biológico, essencialmente promissores para empresas desse setor.
Para a construção dessa cartilha, seis graduandos em Engenharia Agronômica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e um docente do Departamento de Ciência do Solo, se debruçaram em estudos sobre o tema para originar a publicação que descreve as características de cada grupo de organismos utilizados como agentes biológicos de controle na agricultura atual, caracterizada por uma crescente exploração dos recursos de biocontrole no desenvolvimento de um processo mais eficiente e sustentável.
Enfim, o conhecimento gerado deverá alcançar os produtores, em cuja condição se destaca o papel do engenheiro agrônomo na função de difundir essas tecnologias para o estabelecimento de uma agricultura moderna que seja produtiva e ao mesmo tempo sustentável.
Assinam a cartilha da Série Produtor Rural, que chega em sua 73ª edição, os acadêmicos Vítor Gazotto Cassiolato, Felipe Nogueira de Sá Marto, Livia Amaral, Cauê Carmona Groot, Laura Scovoli Soares Biston e Bianca Gonçalves Rodrigues e o Professor Fernando Dini Andreote, do Departamento de Ciência do Solo da Esalq/USP.
Fonte: Esalq USP