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Usina fotovoltaica piloto da Universidade Federal de SC com trackers da STI Norland é entregue e dá início a fase de pesquisa

●A parceria entre a STI Norland, uma das líderes em fornecimento de rastreadores solares, e a UFSC contempla pesquisa com duração prevista de dois anos;

● Projeto entre instituições de pesquisa e empresa privada visa dar mais confiabilidade e previsibilidade ao desempenho de usinas solares;

A pesquisa conduzida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com intuito avaliar como o beneficiamento do solo pode aumentar a produtividade dos sistemas fotovoltaicos, maximizando a geração de energia, acaba de começar, após a recente entrega do projeto da usina piloto, montada no campus da Universidade. Essa iniciativa é fruto da parceria entre a UFSC, o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis SENAI (ISI-ER), a Universidade Estadual Paulista UNESP – Ilha Solteira e conta com rastreadores solares da STI Norland, uma das empresas líderes neste setor na América Latina.

Visando conduzir estudos nesta área, buscando entender como os rastreadores solares têm impacto no desempenho dos módulos bifaciais e como é possível caracterizar esses rastreadores para que as simulações sejam mais precisas, além de otimizar qualquer característica de construção do sistema que possa aumentar o desempenho das futuras usinas fotovoltaicas, o projeto tem duração prevista de dois anos e expectativa de realização de uma segunda fase em maior escala com base nos resultados da primeira.

“Estamos muito felizes com o projeto, no qual podemos contribuir no desenvolvimento das capacidades técnicas dos estudantes e nos beneficiar mutuamente. Além disso, colaborar com a pesquisa acadêmica ajuda a trazer melhores resultados para o Brasil como um todo. Na STI Norland, buscamos constantemente inovar e aprimorar nossos produtos e serviços, por isso, essa parceria é muito benéfica e sempre bem-vinda”, comenta Javier Reclusa, CEO da STI Norland, que afirma que os resultados do estudo serão úteis para o mercado nacional e internacional.

Neste projeto, proposto e liderado pela UFSC, o Laboratório Fotovoltaica/UFSC está responsável por conduzir a pesquisa de diferentes tecnologias fotovoltaicas e pela implantação de uma usina piloto no laboratório com 100 kWp de potência, onde será avaliada a variação do albedo (refletividade) do solo e seu impacto no desempenho de módulos solares bifaciais (que geram eletricidade por ambas as faces), entre outros aspectos. As análises visam melhorar a previsibilidade de desempenho de usinas fotovoltaicas, aumentar a produtividade e prolongar a vida útil dos rastreadores e outros equipamentos utilizados.

A STI Norland está colaborando com a infraestrutura do projeto, tendo fornecido cinco trackers, torre anemométrica, controladores e duas estruturas fixas para o sistema de referência. Além do fornecimento de infraestrutura da usina, a empresa realizou o comissionamento das estruturas e está colocando à disposição da Universidade todo o apoio técnico, assim como o time de desenvolvimento para qualquer solicitação necessária.

Segundo Ricardo Rüther, Coordenador do Laboratório Fotovoltaica-UFSC e responsável pelo projeto dentro da Universidade, “agora, após a implantação dos componentes da usina piloto, é que a pesquisa começa, de fato, com a coleta de dados, análise, resultados, conclusões e publicações. Esperamos conseguir extrair conclusões que contribuam com a academia e o mercado, trazendo insights e fomentando a inovação no setor”.

De acordo com a STI Norland, a empresa já mantém outras parcerias com entidades no Brasil e na Espanha, sua sede, para estudos.

“Fomentar novas tecnologias é fundamental para evolução do conhecimento e do produto. Essa iniciativa possibilita que as universidades tenham acesso a um produto real, utilizado no mercado, para estudos ainda mais aprofundados e assertivos”, explica Paulo Henrique, Coordenador de Engenharia da STI Norland.

No Brasil, uma das principais dificuldades enfrentadas pelo setor de energia fotovoltaica ainda é a escassez de referências e parâmetros de desempenho de acordo com as diferentes condições climáticas e especificidades de uso. “Com esse tipo de parceria poderemos ver resultados de geração previstos teoricamente e, a partir disso, é possível fazer ajustes ou mudanças necessárias para melhor otimização dos produtos STI e maior ganho de geração”, ressalta Paulo.

A usina piloto conta com o aporte financeiro da empresa China Three Gorges Corporation do Brasil (CTG Brasil), por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da ANELL (P&D ANEEL), com a participação de outras empresas do segmento solar.

Fonte: JB Press House

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